Desde o anúncio da sua contratação no Corinthians na última quinta-feira (20), o técnico Cuca tem sido alvo de artigos na mídia esportiva e de protestos de torcedores após ter seu nome envolvido em um suposto estupro em 1987, em Berna, na Suíça. Assim, declarou a sua inocência em entrevista coletiva, mas com a repercussão negativa ainda aparecendo, o comandante contratou um escritório no país Europeu para tentar provar sua inocência.
Cuca e o “caso Berna”
O crime aconteceu em Berna, na Suíça em 1987, quando Cuca era jogador do Grêmio. Naquela época, o atual técnico do Corinthians foi detido junto com Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, todos os atletas do Tricolor Gaúcho.
Todos estes nomes foram acussados de terem abusado de Sandra Pfaffili que tinha apenas 13 anos. Conforme afirma a investigaçao criminal, a menina teria ido até o quarto dos jogadores para pedir uma camisa do Grêmio, os atletas expulsaram os acompanhantes e cometeram o crime contra a menor. A
A investigação levou a que os jogadores permanecessem presos durante 30 dias e liberados para retornarem ao Brasil. Após dois anos, todos foram condenados a 15 meses de prisão, mas como estavam no Brasil e não foram extraditados por conta das leis nacionais, nunca cumpriram sua pena.
Ações para provar inocência
Segundo informações da Gazeta Esportiva, o técnico Cuca entreou em contato na última terça-feira (25) com um advogado que esteve envolvido no caso e afirmou que a vítima o reconheceu como abusador. Esta versão desmente o que o treinador afirmou no dia da sua apresentação no Corinthians.
O meio de comunicação aponta que não há chances de Cuca sair do comando do Corinthians. Apesar da imensa repercussão negativa e pressao por parte dos torcedores. A Gazeta Esportiva também afirma que, a Diretoria Alvinegra teve acesso a documentos que comprovam a versão dita pelo treinador e consultou o seu departamento jurídico e de compliance antes mesmo da contratação.

