A eliminação para o Real Madrid nessa terça-feira foi somente mais um fracasso dos Blues na primeira temporada de Todd Boehly no comando do clube. O norte-americano vem mostrando uma política clara em suas primeiras temporada no time, investir pesado em jovens jogadores. Isso resultou na chegada de muitos nomes promissores, entre eles Enzo Fernández e Mudryk.
Apesar de ser uma política que pode trazer grandes resultados a longo prazo, nem todos estão satisfeitos com os movimentos feitos pelos Blues nas últimas janelas de transferências. Um dos que criticou o clube após a eliminação na Champions League foi o ex-atacante Michael Owen, ex-jogador do Liverpool e do Manchester United.
O jogador, que também foi um dos protagonistas da seleção inglesa no início dos anos 2000, criticou o perfil de jogadores escolhidos por Todd Boehly, apontando a ausência de um atacante fazedor de gols como um grande problema e uma falha clara do novo proprietário.
“É um dos grandes mistérios de todos os tempos: como é que se pode gastar 600 milhões e não trazer um jogador com influência nos gols? Não têm nenhum instinto matador na frente. O Chelsea parece que não vai marcar”, começou falando o ex-atacante após nova derrota diante do Real Madrid.
Michael Owen também falou sobre as mudanças de técnicos no Chelsea
O ex-jogador e atualmente comentarista também falou sobre os treinadores que passaram pelos Blues nessa temporada, acreditando que a culpa pelo fracasso do time não é de nenhum deles.
“Quando entras num campo de treino e tens 30 jogadores, podes apostar o teu último euro que haverá pessoas a bater à tua porta. Isso esgota-te”, afirmou ele, se referindo ao grupo extremamente grande de jogadores disponíveis no Chelsea e a pressão cada vez maior que vem da arquibancada e também da imprensa inglesa.
