A Polícia de Turim (Itália), capital da região de Piemonte, já identificou 171 torcedores da Juventus que cometeram atos de racismo contra o atacante Lukaku, da Inter de Milão.
Os atos aconteceram no primeiro jogo da semifinal da Copa da Itália, que ocorreu no dia 4 de abril, no Juventus Stadium.
Portanto, esses torcedores, já identificados, serão banidos dos estádios e ainda pagarão multas por violar as regras de espaços esportivos.
Dessa maneira, as investigações pela polícia ainda seguem, e com isso mais torcedores podem ser identificados.
Então, Lukaku, no jogo em questão, foi alvo de xingamentos e imitações de macaco por alguns torcedores da Juventus, que estavam presentes em um setor da Arena de Turim.
Ainda, de acordo com relatório de investigadores da Federação Italiana de Futebol (FIGC), os atos racistas foram muito fortes e bem perceptíveis.
Por outro lado, a Juventus não deixou de colaborar com as investigações, ainda liberando áudio e vídeo das câmeras do estádio, o que foi essencial para a identificação dos torcedores.
Cânticos racistas e Lukaku expulso
Logo que Lukaku recebe um cartão amarelo, após uma disputa de bola com Gatti, defensor da Juventus, o jogador já começa a ser hostilizado, com torcedores proferindo cânticos racistas.
Na sequência, Lukaku faz o gol de empate, em cobrança de pênalti, e vai comemorar em direção às arquibancadas.
Assim, o árbitro Davide Massa considerou que o jogador estava incitando a torcida, e dessa maneira mostra o segundo cartão amarelo, e consequentemente, Lukaku é expulso.
Por fim, a Inter de Milão tentou recorrer da suspensão, tendo inicialmente o recurso negado pela Corte de Apelação da Federação de Futebol da Itália.
Porém, agora, a FIGC volta atrás da sua decisão e derruba a punição, com Lukaku liberado para participar do segundo jogo da final da Copa da Itália, que acontece nesta quarta-feira (26.04).
