O zagueiro Victor Ramos, de 33 anos, com passagens por Palmeiras, Vasco, Vitória, Goiás, Portuguesa, entre outros, teve o seu celular apreendido pelo Ministério Público como parte da investigação da “Operação Penalidade Máxima”.
A operação investiga manipulação de resultados, com o objetivo de lucrar em casas de apostas. A associação criminosa envolvida teria “comprado” alguns atletas, que receberiam parte do lucro. Estima-se que cada suspeito teria recebido cerca de R$ 150 mil.
Então, como parte da investigação, Victor Ramos, ex-Palmeiras, teve o seu celular apreendido e foi conduzido para prestar depoimento.
A Chapecoense, atual clube de Victor Ramos, emitiu uma nota dizendo que confia na integridade do seu atleta e que irá colaborar com as investigações.
“A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de reiterar o seu posicionamento totalmente contrário a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos.
A respeito da “Operação Penalidade Máxima” e do cumprimento do mandado relacionado à ela em Chapecó – envolvendo um jogador do clube – a agremiação alviverde reforça o seu apoio e, principalmente, a confiança na integridade profissional do atleta.
Por fim, tendo em vista as investigações, o clube destaca o seu compromisso em colaborar totalmente com as autoridades e oferecer todo o suporte e informações necessárias na apuração e esclarecimento do caso”, diz a nota
Entenda o caso que investiga Victor Ramos
A Operação Penalidade Máxima já realizou mandados de busca e apreensão em algumas cidades, como Goiânia (GO), São João Del Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).
Entre as investigações de manipulação, estão apostas em pênaltis no primeiro tempo. A suspeita é de que o grupo manipulou, no mínimo, três jogos do Brasileirão Série B no ano passado. Esse esquema pode ter passado dos R$ 600 mil.
Em 2022, Victor Ramos jogava pela Chapecoense, clube que defende hoje em dia.
