O Paysandu se classificou para a edição 2024 da Copa do Brasil após derrotar o Cametá por 2 a 0, nesta quarta (24), e garantir o terceiro lugar do Campeonato Paraense. No entanto, diretoria e jogadores do clube alviceleste foram alvos de protesto no lado de fora do estádio Banpará Curuzu.
Os manifestantes chamaram o vice-presidente Roger Aguilera de “traidor” e disseram que o elenco é de “várzea”.
Além disso, afirmaram que a conquista do acesso para a Segunda Divisão nacional é “obrigação”. O protesto também teve tumulto.
Um vídeo mostra agentes de segurança do palco esportivo arrancando as faixas estendidas pelos torcedores.
Paysandu tem público pequeno no estádio
O público foi pequeno. Apenas 2.366 pessoas assistiram a Paysandu x Cametá no estádio. A despesa foi maior que a arrecadação. O prejuízo foi de R$ 30.216,66, segundo o boletim financeiro da partida.
“Peço à torcida, que sempre foi muito presente, que não desista. Acho que agora é o momento de voltar para a arquibancada para jogar conosco”, iniciou o treinador Marquinhos Santos em entrevista coletiva realizada após o jogo.
“Esse voto de confiança é um pedido que eu faço porque o torcedor é fundamental. Aquilo que eu vi contra Fluminense, mesmo sendo derrotado, eu assistindo em casa e vendo a festa, comentado pelo Brasil inteiro.Não pode perder o encanto. O Paysandu é a torcida”, acrescentou.
Marquinhos Santos também relatou que jogadores do plantel lamentaram ver as arquibancadas vazias.
“Eles comentaram que era legal ver aqueles que acreditaram, mas como é triste não ver a arquibancada da Curuzu lotada”, prosseguiu.
“Eu senti eles chateados com essa situação do torcedor ter deixado um jogo importante. Entendemos as razões e respeitamos, mas acredito que, nessa caminhada na Série C, vamos ver a Curuzu lutada”, projetou Marquinhos Santos.
“Quando o time estiver encaixado, vamos levar os jogos para o Mangueirão porque a Curuzu vai ficar pequena”, concluiu o treinador do Paysandu.

