Em documentário, Cafu alfineta Galvão Bueno e narrador admite: “Sou polêmico”
Narrador assegurou prioridade em fazer críticas justas, mas fez confissão sobre passar do ponto em alguns momentos
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Como o documentário “Galvão: Olha O Que Ele Fez” abordou as polêmicas da carreira do narrador, seu comportamento nas transmissões ganhou destaque. Dessa forma, a postura de criticar nomes que fizeram parte do tetra rendeu um discurso sincero de Cafu. Presente na decisão entre Brasil x Itália, o ex-lateral levou uma bronca do narrador após levar cartão amarelo, algo que rendeu o alerta de que “Copa do Mundo é coisa séria”.
Neste cenário, Cafu apontou que os jogadores profissionais, ao contrário dos narradores, sabem o momento de driblar. Além disso, o capitão do penta fez questão de alertar sobre a necessidade de se realizar críticas cuidadosas para que os atletas, assim como os familiares, não sejam afetados.
“É muito estranho porque eu joguei um jogo, a final, dei passe para três oportunidades de gol, não fizeram os gols e ele (Galvão) me cornetou: ‘Futebol não é brincadeira, não tem que driblar e nem brincar…’. Somos nós que jogamos, nós que sabemos quando tem que driblar e quando tem que brincar“, disse.
“Nós temos que estar atentos ao que falamos porque, do outro lado, estão parentes e isso acaba machucando as pessoas por uma simples palavra, que muda a vida de uma pessoa“, completou.
Garantindo que sempre tentou ser educado e não agredir com seus comentários, Galvão admitiu que exagerou em algumas situações. Por conta disso, ele pediu desculpas para Zinho, que foi detonado ao longo da campanha do Brasil no Mundial de 94.
“Sou polêmico mesmo, sempre fiz críticas quando achei que deveria fazer, mas sempre tentando ser educado, sem agredir e sem ofender (…) Eu sei que teve gente que ficou chateada com algum comentário… muitos deles eu conversei, mas tem gente que eu gostaria de conversar e pedir desculpas. Algumas vezes fui injusto. Queria pedir desculpas ao Zinho“, afirmou Galvão.
