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ESPN pode mudar canal da televisão para serviço de streaming

Canais do Grupo Disney podem ter um novo direcionamento

Guilherme Lopes
Jornalismo, apaixonado pelas estatísticas do bom jogo. Vivo e penso sobre futebol o dia todo.

Os canais da ESPN podem ter uma grande mudança no futuro. De acordo com o Wall Street Journal, um dos jornais mais renomados do mundo, o Grupo Disney planeja vender a ESPN como um serviço de streaming. Tal projeto, recebeu o codinome de “Flagship”

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A princípio, diante do alto número de cancelamentos na assinatura da TV, a empresa bilionária vem flexibilizando uma entrada ainda maior no serviço pela internet. Por analogia, só no Brasil, cerca de 1,4 milhões pessoas cancelaram os pacotes da TV a cabo.

Ao mesmo tempo, a ESPN não deve retirar de imediato os canais das telinhas com a chegada do novo serviço de streaming nos próximos anos. Conforme as fontes do Wall Street, a ideia da Disney é ainda possibilitar o público de acompanhar a emissora na TV, contudo, uma mudança completa para o streaming seria inevitável.

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Recentemente, o vice-presidente da Disney, Robert Iger, confirmou o interesse em um futuro focado no serviço de assinatura na internet.

“Estamos em um período de transição muito interessante, mas que acho que está inevitavelmente caminhando para o streaming”, disse Robert Igert.

Vale lembrar que as mudanças teriam direção nos Estados Unidos. Ainda não há informações quanto a operação no Brasil. Atualmente, os brasileiros tem a possibilidade de assinar o Star+, pacote de streaming da empresa para acompanhar diversos eventos de esporte ao vivo. Entretanto, a plataforma não disponibiliza a grade de programação dos canais televisivos.

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ESPN e Streaming

A iniciativa do projeto “Flagship”, acompanha a forte transição do mercado no streaming. Atualmente, a Disney conta com o aplicativo ESPN+ no exterior, transmitindo alguns jogos da La Liga, golfe e NBA. Assim como o Star+, a assinatura mensal não dá direito a programação da ESPN encontrada na TV.

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Dessa forma, o novo serviço chegaria para “enfrentar” as grandes concorrentes Apple+ e Amazon. Além da Google, que adquiriu os direitos dos jogos da NFL disputados no domingo junto com Youtube. O pacote custou cerca de 2 bilhões de dólares.

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