A CBF sorteou os confrontos de oitavas-de-final da Copa do Brasil nesta terça-feira (2), em sua sede no Rio de Janeiro. Galvão Bueno foi o convidado de honra do evento. Assim, o narrador contou algumas histórias e recebeu uma série de homenagens da entidade.
Ao ser perguntado sobre sua relação com a Copa do Brasil, o locutor relatou uma curiosidade. Conforme Galvão Bueno, o torneio iniciado em 1989 havia sido encerrado depois de três edições. Entretanto, as empresas dele e de Pelé “ressuscitaram a competição” em 1992. Na época, o narrador havia saído da Globo e se transferido para a emissora paranaense Rede OM, atual CNT, onde trabalharia durante um ano como chefe de esportes.
“Para quem não sabe, a Copa do Brasil tinha morrido em 1992. Não existia mais. E duas pessoas se juntaram para trazê-la de volta. Duas empresas de esporte. A do Pelé e a minha. Então Pelé e eu trouxemos de volta a Copa do Brasil para o calendário do futebol brasileiro”, relatou Galvão Bueno. Então, lembrou que o jornalista Mário Jorge Guimarães, presente na plateia do evento na sede da CBF, realizava a tabela de jogos do torneio.
Copa do Brasil bancada por Galvão Bueno teve o Internacional como campeão
Assim, Galvão Bueno se recordou das grandes partidas que aconteceram naquela edição da Copa do Brasil, como o Grenal pelas quartas-de-final, em que o Internacional levaria a melhor. O Colorado conquistou o seu único título no torneio na decisão contra o Fluminense, transmitida pelo jornalista pela Rede OM naquele ano. “Os tricolores reclamam até hoje do pênalti”, lembrou o narrador, que retornaria à Globo no ano seguinte, em 1993.
Por fim, enalteceu o grande sucesso daquela edição, que ajudaria a manter a competição até hoje, dando a chance dos clubes menores enfrentarem os grandes. “A Copa do Brasil tinha acabado, ela voltou em 1992, criada pela empresa do Pelé e pela minha. Muita gente reclamava de jogar em Manaus, mas é fantástico jogar em Manaus. Uma vez o Vasco foi jogar lá, e superlotou o estádio”, orgulhou-se.
