O Flamengo entrará em campo nesta quinta-feira (4) pela Libertadores. Assim, visita o Racing-ARG no El Cilindro, em Avellaneda, às 19h (horário de Brasília), pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Diante de um adversário em crise técnica, que vem de quatro derrotas e um empate nos últimos cinco jogos pelo Campeonato Argentino, é a chance de Gabigol enfim desencantar.
Afinal, o camisa 10 rubro-negro não marca gols com a bola rolando desde o dia 15 de fevereiro. Ou seja, há 78 dias. Na ocasião, o Flamengo retornava do Marrocos depois do fracasso no Mundial de Clubes da Fifa, derrotando o Volta Redonda por 3 a 1. Gabigol fez os dois primeiros da equipe, no confronto válido pelo Campeonato Carioca.
De lá para cá, são 15 jogos em que não balança as redes adversárias com a bola rolando. Ele marcaria duas vezes cobrando pênaltis: nas vitórias contra o Coritiba (3 a 0) e diante do Maringá (8 a 2). Então, Mauro Cezar procurou aconselhar o centroavante do Flamengo.
“Os goleiros já sabem como Gabigol vai finalizar”, avaliou Mauro Cezar
Na edição desta quinta (4) do programa Bate Pronto, na Jovem Pan, o jornalista comentou sobre o incômodo jejum do artilheiro rubro-negro. “Eu acho que é uma questão de maturidade, essa coisa do jogador querer resolver o problema”, opinou o comentarista, que prosseguiu. “Se fosse um cabeça de bagre, ninguém tava discutindo isso. É o Gabigol. Ele não pode ficar 15 jogos sem marcar um gol e alguém achar que isso é uma coisa normal. Só fez dois de pênalti”, falou.
Nesse sentido, Mauro Cezar acredita que o camisa 10 do Flamengo tenha se tornado um atacante mais previsível. “Uma das questões que envolve o Gabriel é variar o repertório de finalizações. Tentar finalizar de forma diferente. Os goleiros já têm uma ideia de como ele vai finalizar, especialmente quando ele tenta fazer aquela bolinha colocada com a canhota”, analisou o jornalista.
Por fim, o comentarista crê que o estilo de jogo de Gabigol esteja manjado pelos oponentes, já que aponta dificuldades do centroavante em arrematar com a perna direita. “Todo jogo ele tem chance”, concluiu.

