A temporada 2023 do Corinthians vem causando sofrimento para seu torcedor. Em menos de um mês, nada menos do que quatro técnicos passaram pelo Parque São Jorge: Fernando Lázaro, Cuca, Danilo (interinamente) e, atualmente, Vanderlei Luxemburgo. Além disso, o Timão está numa situação delicada na Libertadores e em desvantagem na Copa do Brasil. Isso sem contar a incômoda presença no Z4 do Brasileirão Série A, nas seis primeiras rodadas.
Dessa forma, Milton Neves lembrou do rebaixamento sofrido pelo Corinthians em 2007. Em sua coluna no UOL, o apresentador acredita que uma segunda queda em 2023 pode fazer bem para o Coringão. Afinal, para o radialista, o elenco atual não demonstra confiança para evitá-la.
“Ser rebaixado é o fim do mundo? Ora, mas é claro que não! E o próprio Alvinegro é exemplo disso”, escreveu o jornalista. Desse modo, Milton Neves recordou que o Corinthians se tornou “o principal time do futebol brasileiro” depois da passagem do Timão pelo Brasileirão Série B em 2008.
Corinthians tem a maior torcida do Brasil, “sem contar terceirizados”, opinou Milton Neves
Mas o radialista fez a ressalva de que os tempos de hoje são diferentes de 2007, mencionando a drástica redução das cotas de TV para quem disputa a segunda divisão. Mesmo assim, Milton Neves afirmou que um clube como o Corinthians não precisa do dinheiro das emissoras detentoras dos direitos de transmissão de seus jogos para se reerguer.
Aliás, o apresentador aproveitou para cutucar o Flamengo, afirmando que o Corinthians possui a maior torcida própria do país, “sem contar terceirizados”. As duas equipes se enfrentarão neste domingo (21), às 16h (horário de Brasília), no Maracanã, pela 7ª rodada do Brasileirão Série A.
Milton Neves acredita que um novo rebaixamento faria com que o sentimento dos torcedores do Corinthians chegasse mais uma vez ao ápice. “Pois é na dor que demonstramos o quanto realmente amamos algo ou alguém”, complementou.
Por fim, o jornalista questionou em seu texto no UOL se é melhor para o Corinthians cair para voltar reformulado ou seguir “batendo lata” como nas últimas temporadas, vitimado pelas administrações recentes do clube.

