Na noite desta quarta (17), o Palmeiras enfrenta o Fortaleza, no Allianz Parque, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Para esse jogo, a maior preocupação de Abel Ferreira é em melhorar a defesa. O Verdão enfrenta o Fortaleza, que é dono do melhor ataque em 2023 entre os clubes da Série A, disparado. O Fortaleza já marcou quase 80 gols no ano, enquanto o Palmeiras, 55.
Além de enfrentar um ataque forte, o Verdão não vem fazendo uma temporada tão boa defensivamente, como já foi uma marca deste time comandado por Abel Ferreira.
Nos últimos 10 jogos, o Palmeiras só não levou gol em dois deles. Ao todo, foram 10 gols sofridos nestas partidas. No Brasileirão, em seis rodadas, o time sofreu exatamente seis gols. A única partida que passou em branco, foi na vitória por 5 a 0 diante do Goiás.
Mas, essa média de um gol por jogo, preocupa, tendo em vista que o Palmeiras ainda não enfrentou ataques mais poderosos como Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e o próprio Fortaleza, que irá enfrentar agora.
Então, para evitar sofrer gols do Fortaleza, Abel Ferreira e sua comissão técnica tentaram detectar os motivos do time estar levando tanto gol para tentar corrigir.
Chutes de fora
Segundo o colunista do UOL, Luís Rosa, no programa “De Primeira”, um dos pontos de preocupação são os gols sofridos em chutes de longe. E nisso o Palmeiras teria achado explicações.
Nestes últimos 10 jogos, cinco foram no Allianz Parque. E, nestes cinco, o Verdão sofreu cinco gols de arremates de longa distância.
Contra o Tombense, no Allianz Parque, pela Copa do brasil, foram dois gols sofridos assim. Os três últimos gols sofridos, contra Corinthians, Grêmio e Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão, também.
Segundo o colunista, a comissão técnica do Verdão detectou que o time está permitindo muitos chutes de longe. Mas, mesmo assim, o Palmeiras tentou achar explicações para as bolas dos adversários serem tão difíceis para o goleiro Weverton.
Bola e Allianz Parque seriam alguns motivos
Uma das explicações que o Palmeiras achou, está na bola do Brasileirão. Ela é um pouco diferente do que, por exemplo, a do Paulistão. Ela é menos instável no ar. Ou seja, ela muda pouco a sua trajetória quando é chutada.
“Essa bola é diferente do Campeonato Paulista, é muito mais rápida. O fabricante garante que essa bola tem pouco balanço, se você chutar e mirar onde você quer, ela vai, muda pouco a trajetória”, disse Luís Rosa.
O clube entende que o Allianz Parque também contribui para sair mais gols de fora da área.
“Outra questão é o Allianz Parque, que oferece pouca restrição ao balanço da bola, o goleiro fica mais preocupado e tem mais dificuldade. O Palmeiras também usa isso, principalmente o Raphael Veiga, e o Gabriel Menino vinha fazendo gol de fora da área quando estava jogando mais avançado”, completou
Palmeiras e Fortaleza se enfrentam amanhã (17), às 19h, no Allianz Parque, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A volta será no dia 31 deste mês, às 19h, na Arena Castelão.

