Recentemente, Rony passou por um jejum de quase 12 partidas sem fazer gol. No entanto, desde a volta da sua lesão no antebraço, o camisa 10 não perdeu a sua titularidade, mesmo sem conseguir estufar as redes. A balança mudou após um gol e duas assistências no jogo contra Cerro Porteño, mas a sua importância já estava definida no esquema de Abel Ferreira.
Rony no esquema tático de Abel Ferreira
Sem gol desde 11 de março, alguns especialistas de jornalismo esportivo e também torcedores cobravam um tempo no banco para conseguir outros resultados. No entanto, o seu espaço não foi perdido no ataque, mesmo quando às vezes é “cornetado” por errar alguns tentos.
Com 19 gols na Libertadores, é o maior artilheiro na história do Palmeiras na competição. Embora Rony não seja um definidor, não joga como um centroavante que apenas busca a bola para a finalização, se não é um jogador que tem velocidade e bastante mobilidade.
O atacante não desiste facilmente de jogadas, mesmo que pareçam já estarem perdidas, ajuda na marcação, abre espaços para que Veiga, Dudu e Artur consigam os tentos e inclusive não tem problema em ceder a assistência quando há alguém melhor posicionado. Porém, há um movimento comum que acontece nas defesas rivais: o ataque de profundidade.
O que é o ataque de profundidade do Palmeiras?
Esta técnica do Palmeiras é analisada pelo Globo Esporte e destaca que é quando “o jogador procura um espaço vazio mais perto do gol adversário”. Os piques de Rony provocam espaços na defesa que podem gerar um contra-ataque, mas também fazer com que a defesa fique sempre para trás, com medo de uma jogada individual.
A defesa retrancada permite um meio-campo mais livre, sem tanta marcação, e com as linhas de marcação mais “soltas” para o Verdão. Assim sendo, Raphael Veiga tem menos pressão na marcação, e há espaço criativo para Dudu e Artur.

