Enquanto o Botafogo lidera o Brasileirão Série A e se prepara para um duelo na Sul-Americana, o dono da SAF do clube, John Textor, age nos bastidores. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, em coluna no portal UOL, o norte-americano procurar trazer sócios e investidores ao time carioca.
Segundo as informações, um dos “seduzidos” rumo ao Glorioso foi o empresário James Dinan, proprietário de parte do Milwaukee Bucks, franquia da NBA. O executivo, inclusive, passou a integrar o Conselho de Administração da empresa Eagle Football Holding, de Textor, que detém o Glorioso, uma fatia do Crystal Palace, RWD Molembeek (Bélgica) e o Lyon. O movimento de expansão na rede de apoiadores nos aportes financeiros começou com a compra da equipe francesa, em dezembro.
A boa fase em campo não reflete o momento dos cofres do Botafogo. O primeiro ano da SAF foi marcado por um prejuízo de R$ 248 milhões. Por enquanto, o clube suspendeu pagamentos aos credores, determinados pela Justiça. No Lyon, o jornal francês L’Équipe afirma que o clube precisa receber 60 milhões de euros (quase R$ 319 milhões) para não burlar o fair play financeiro da Ligue1.
A relação entre os torcedores do Glorioso e Textor tem altos e baixos. Apesar do momento de festa com o desempenho do elenco, muitos protestaram contra a venda da promessa Jeffinho, em janeiro. Na ocasião, o time carioca negociou o jovem atleta ao Lyon por 10 milhões de euros (R$ 55 milhões na época), valor considerado baixo pelos reclamantes.
O próximo compromisso do Botafogo dentro das quatro linhas será nesta quinta-feira (29), às 21h, quando recebe o Magallanes, do Chile. O técnico Luís Castro e seus comandos buscam a vitória diante de sua torcida para garantir o 1º lugar no Grupo A da Sul-Americana.

