No esporte paralímpico, como não poderia deixar de ser, representar o Brasil é uma grande responsabilidade. Ainda mais, quando esse esporte é o goalball masculino, atual campeão mundial e dos Jogos Paralímpicos.
E foi com essa pressão, que a equipe que representou o País no Parapan de Jovens, na Colômbia, teve que lidar.
“(O título) Foi um alívio. Porque desde que a gente chegou lá, já éramos considerados os favoritos, por todo histórico da equipe principal. A gente treinou anos e anos para poder representar o Brasil, numa competição dessas. Algo incrível”, conta o jogador Wellington Eire ao Torcedores.com
O atleta de 18 anos tem baixa visão e considera que a final foi a partida mais difícil de toda campanha.
“Estávamos cansados, muito por conta da altitude. Tomamos muitos gols que não tomaríamos. Entramos sem intensidade e tivemos que ‘virar a chave’., analisa ele.
Jogador vê como meta Jogos Paralímpicos de 2028
Wellington diz que sua meta é estar na seleção principal para os Jogos Paralímpicos de 2028, em Los Angeles.
“O grupo para Paris já tem uma base. Os mais novos desse elenco tem 22, 23 anos. Estou com 18. Sendo bem realista, não tenho condições hoje.”, comenta com sinceridade.
Começo no esporte foi na escola
O início de tudo, no goalball, para Wellington, foi na escola através de um incentivo de um professor.
“Meu começo no goalball foi através de um professor da escola. Ele fazia parte de um projeto que tinha o goalball, tênis de mesa, atletismo e vôlei sentado. Não era algo pensando em alto rendimento, mas sim, em inclusão”, finaliza Eire, que é atleta do Sesi de Mogi das Cruzes e é nascido em Santana do Parnaíba, municípios da Região Metropolitana de São Paulo.