Júnior Moraes foi afastado dos treinos por não fazer parte dos planos de Vanderlei Luxemburgo. Sem conseguir se firmar no Corinthians e com histórico de tempo longe dos gramados, o atacante ucraniano abriu o jogo sobre como início a parceria no Timão e outros detalhes da sua época como jogador Alvinegro.
Júnior Moraes comenta chegada ao Corinthians
Nascido no Brasil, mas naturalizado ucraniano, o jogador era atleta do Shakhtar Donetsk quando o conflito entre a Ucrânia e Rússia começou. Com a decisão da FIFA de liberar os atletas, o atacante Junior Moraes relembrou a decisão de ir para o Timão durante o podcast Denilson Show.
Em entrevista, o atacante garante que havia propostas de diversos clubes e foi quando chegou ao Brasil que decidiu o seu futuro: “no terceiro dia, a gente sentou e começou a falar sobre as propostas. Tinha proposta da Atalanta, uma muito boa da Coreia, que estava bem adiantada, tinha algumas aqui do Brasil. Quando a gente estava decidindo o que seria melhor fazer, o Alessandro me liga falando que o clube tinha interesse de contar comigo, que tinha proposta para eu jogar no Corinthians”.
Sobre o acontecimento, o atacante detalhou: “ele me liga, fala “Júnior, vem pra cá”. Eu estava muito voltado a aceitar a proposta da Coreia. Gosto muito da cultura, a proposta era muito boa. Estava muito adiantada a negociação. Foi aí que eu pensei: “Viver o Corinthians com 35 anos, depois de toda a loucura que passei lá fora… um sonho”. Falei: “Vamos lá, quero viver o Corinthians”. A negociação foi rápida e acertamos”.
Problemas físicos
Durante entrevista ao Denílson Show, Júnior Moraes também abriu o jogo sobre seus problemas físicos e disse: “eu comecei a ter alergia dentro da concentração. Estava jantando, todo mundo na resenha. De repente minha cara começava a inchar a ponto de deformar o rosto. E eu nunca tive isso. A ponto de ter que ir para o hospital, medicação na veia. E para entender o que é isso? Minha pele começou a coçar, inchava”.
Sobre o departamento Médico do Corinthians foi enfático: “Tenho que falar do departamento médico do Corinthians. A gente ficou seis meses investigando isso. Cheguei no Corinthians, comecei a performar, e ao mesmo tempo começou a ter essa consequência. E ninguém sabia o que era. Teve que fazer uma investigação grande, e o departamento médico do Corinthians em nenhum momento deixou de lado. Demorou seis meses para entender o que estava acontecendo”.
