Home Futebol Milly Lacombe sugere “troca” da camisa amarela pela preta no Brasil e torcedores reagem: “Inacreditável”

Milly Lacombe sugere “troca” da camisa amarela pela preta no Brasil e torcedores reagem: “Inacreditável”

Jornalista apontou que a camisa tradicional do Brasil foi tomada para simbolizar o fascismo no Brasil

Por Bruno Romão em 18/06/2023 15:53 - Atualizado há 3 anos

Reprodução - Joilson Marconne/CBF

Aprovando o modelo utilizado pela seleção brasileira na primeira etapa do jogo contra Guiné, Milly Lacombe sugeriu uma mudança temporária. Como os jogadores utilizaram camisas pretas em repúdio ao racismo, a jornalista acredita que uma “suspensão” temporária do uniforme amarelo serviria para ilustrar a nova era da equipe, motivo pelo qual o simbolismo envolvendo o fascismo foi mencionado em seu discurso.

“Seleção devia adotar essa camisa linda para o novo ciclo. Aposenta temporariamente a camisa sequestrada pelo fascismo e simboliza a intenção de realmente lutar contra o racismo porque só de slogan não viveremos: tá tendo jogo mesmo depois do racismo do segurança logo na entrada”, escreveu Milly Lacombe.

Neste cenário, a publicação de Milly Lacombe não foi bem vista pelos torcedores pela história atrelada ao próprio fascismo. Isso porque internautas lembraram que o grupo Camisas Negras, milícia criada para homenagear os “arditi”, que utilizavam uniformes negros, tinham o nacionalismo, anticomunismo, antipacifismo e antiliberalismo como base. Diante disso, os jornalistas que se posicionavam contra o ideal fascista eram atacados e “calados” pela sua postura.

Além disso, defendeu-se que a camisa do Brasil é apartidária e não deve misturar com assuntos políticos. No duelo em solo espanhol, a seleção atuou por 45 minutos de preto e, na segunda etapa, utilizou o uniforme amarelo. Veja abaixo parte das reações.

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