Home Futebol RMP aponta qual punição daria aos clubes em caso de racismo nos estádios

RMP aponta qual punição daria aos clubes em caso de racismo nos estádios

Jornalista falou sobre o tema principal do amistoso da seleção brasileira

Por André Salem em 18/06/2023 10:10 - Atualizado há 2 anos

Reprodução

A seleção brasileira entrou em campo ontem (17) contra Guiné, mas o grande destaque da partida talvez tenha sido a campanha da CBF para combater o racismo.

Foram feitas diversas ações para essa partida. Entre elas, a seleção jogou meio tempo com uma camisa preta.

A partida foi disputada na Espanha, país onde Vinícius Júnior sofreu racismo quase que do estádio todo, em partida do Real Madrid contra o Valência, no mês passado.

Até agora, pouco foi feito por parte do futebol espanhol para punir essa atitude. Mas, isso também não é uma exclusividade da Espanha. No Brasil mesmo, já tivemos diversos casos de racismo no estádio.

RMP aponta “única solução” para acabar com racismo no futebol

No programa “Fim de Jogo”, o jornalista Renato Maurício Prado opinou sobre esses casos de racismo nos estádios. Para ele, a punição severa ao clube seria a única solução para acabar de vez com isso.

“Se você não punir o clube, ele não vai coibir esse tipo de coisa. Quando você vê o estádio inteiro chamar um jogador de ‘macaco’ como fez a torcida do Valência, tem que haver punição. Para mim teria que ser rebaixado”

“Não é perda de pontos, é rebaixamento. Se isso tivesse acontecido, como é que os torcedores de outros clubes e do próprio Valência pensariam em entrar em um coro como esse? É a única solução. Se não punir, punir com rigor, isso não vai acabar nunca”, disse RMP.

Dura punição ao segurança espanhol

Horas antes de iniciar o jogo da seleção, o estafe de Vini Jr. diz ter sofrido racismo por parte de um segurança do estádio.

O segurança teria mostrado uma banana para um amigo do jogador, que é negro. Ele estava com outras pessoas brancas, que passaram normalmente. A banana foi mostrada apenas para ele, como se fosse uma arma.

Renato Maurício Prado, então, cobrou que este segurança seja preso.

“Ninguém chega com uma banana, por acaso, e no primeiro encontro com um negro, o cara rende o rapaz com uma banana como se fosse uma arma para fazer uma gracinha. Eu espero que ele seja punido, que vá em cana, porque foi tudo planejado. Espero que ele seja preso e condenado”, finalizou.

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