Tironi faz alerta ao Corinthians após protestos em Santos: “É péssimo”
Delegação do Timão teve problemas na chegada à cidade litorânea e precisou retornar à capital paulista
Marcos Brindicci/Getty Images
O Corinthians ganhou um “desafio extra” na véspera do clássico contra o Santos. Na chegada ao hotel da cidade litorânea na noite desta terça-feira (20), onde encerraria a concentração para o embate, a delegação alvinegra foi surpreendida com protestos da torcida. Sem conseguir acalmar os ânimos, elenco e comissão técnica retornaram à capital paulista.
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Com a alteração no planejamento, o Timão ficará no CT Dr. Joaquim Grava nesta tarde, retornando à baixada santista somente algumas horas antes do início da partida, previsto para às 20h. O temor de novos protestos, ou mesmo um confronto entre as torcidas rivais, cresceu por conta do episódio de ontem.
Quem criticou a atitude frente à delegação do Corinthians foi o jornalista Eduardo Tironi. Durante o programa UOL News Esporte, do portal UOL, desta quarta-feira (21), o comentarista afirmou que isso atrapalha o time para o confronto de mais tarde, que classificou como “muito importante” para as duas equipes após a pausa para a Data Fifa.
“É óbvio que fazer isso não ajuda em nada. Os jogadores chegam no hotel para descansar, terminar a concentração e não podem por causa do protesto. Isso é péssimo para o Corinthians. O time teve um tempo para treinar, tentou algumas novidades, mas o trabalho é duro. É um time que não joga bem fora de casa desde 2018, 2019. É um jogo de altíssimo risco. Se voltar com derrota, ‘a batata vai começar a assar”, opinou.
Ainda, Tironi acredita que o clássico de hoje seja de “alta tensão” para os dois lados. “Quem perder essa partida vai entrar em uma ‘espiral de crise’ feroz, e talvez pior para o Corinthians”, finalizou.
Antes do início da 11ª rodada do Brasileirão Série A, o Timão possui apenas duas vitórias na competição. No momento, o técnico Vanderlei Luxemburgo e seus comandados ocupam o 17º lugar, com nove pontos, somente um a mais que o Goiás, primeiro dentro da zona do rebaixamento.

