A agressão sofrida por Luan na madrugada desta terça-feira num motel de São Paulo por membros de torcidas organizadas do Corinthians segue sendo um dos assuntos do dia. A Polícia já tem em mãos a identificação de alguns dos envolvidos para um possível inquérito sobre o caso.
O delegado Daniel José Orsomarzo, do DRADE DOPE (Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte), afirmou que já estão identificados os agressores do jogador. Mas uma investigação mais profunda do caso dependeria se o meia do Timão entrar com queixa contra os suspeitos.
“As providências preliminares já foram tomadas, o pessoal já está fotograficamente identificado e agora aguardamos a vontade do Luan. Este crime é condicionado à representação do atleta, precisa da vontade dele para prosseguir. Até o momento não fomos procurados, nem pelo jogador ou pela assessoria”, disse Orsomarzo segundo a Gazeta Esportiva.
Luan estava num motel da Zona Oeste de São Paulo, na região da Barra Funda, com algumas mulheres e amigos presentes, quando houve o ataque. O meia corintiano foi alvo do ataque de torcedores que invadiram o local e o agrediram, com fotos de consequências das agressões ao jogador sendo publicadas.
Até o momento, o atleta do Corinthians ainda não prestou queixa do caso e se aponta que não seria desejo do jogador. O prazo para que a denúncia seja feita e acolhida para o prosseguimento desta é de seis meses, segundo as leis penais.
GRAVE! Luan compartilhou, por meio das redes sociais, uma imagem com resquícios de sangue após ser agredido por um grupo de torcedores organizados do Corinthians, em um motel de São Paulo. pic.twitter.com/VpR5VhCXcl
— TNT Sports BR (@TNTSportsBR) July 4, 2023
“No começo da manhã, o pessoal da investigação foi ao Motel Caribe para coletar as imagens e verificar o que fato aconteceu. Houve, à princípio, crime de lesão corporal. A agressão em si, temos imagem de rede social. como também temos dos agressões em estabelecimento comercial comemorando. Eles foram identificados, mas eles não serão processados enquanto o Luan não se manifestar. Agora, eles vão ser qualificados e vamos esperar a manifestação do agredido”, disse o delegado.
