Bruno Lage ainda não estará à beira do campo no jogo deste sábado (15), contra o Bragantino, para comandar o Botafogo. O português, naturalmente, poderá observar seus futuros comandados antes de assumir os treinos — e principalmente, ficar de olho nas suas opções ofensivas.
Desde que começou a negociar com o Glorioso, o novo treinador viu um processo que pode ser interessante e, ao mesmo tempo, criar uma ‘dor de cabeça’ para seu trabalho no futuro: a ascensão dos reservas no ataque.
Se o Botafogo de Luís Castro consagrou o trio Tiquinho Soares, Júnior Santos e Victor Sá, Bruno Lage poderá ter uma outra configuração ofensiva no ataque. Pelo menos se assim quiser. Isso porque Matías Segovia, Carlos Alberto e Diego Hernández vêm mostrando boas atuações nas últimas partidas.
Segovinha, que virou xodó da torcida do Fogão, com direito à música própria (cantada até por John Textor), tem sido uma espécie de 12º jogador na sequência recente, sempre acionado no segundo tempo, e sempre entregando boas atuações, em especial a mais recente, na vitória sobre o Grêmio por 2 a 0, na 14ª rodada do Brasileirão.
Já o segundo se consolidou, nas últimas três partidas, o principal talismã do Botafogo. No período, Carlos Alberto marcou 3 gols, um em cada jogo, e já pode ser dito como uma opção confiável para Bruno Lage. Já Diego Hernández, apesar de ter feito apenas sua estreia diante do Patronato, mostrou qualidade com a perna esquerda, e deve ganhar mais espaço com o novo treinador.
Ataque titular tem difícil missão contra o Bragantino
Ainda que sem Bruno Lage no comando, os reservas do ataque do Botafogo podem ter papel muito importante no jogo deste sábado. O Bragantino tem a quarta melhor defesa do Brasileirão Série A, empatado com Fluminense e Atlético-MG, e principalmente não sofreu gols nas últimas quatro rodadas do campeonato.
Se Tiquinho, Júnior Santos, e Luís Henrique (ou Victor Sá), portanto, não derem conta do recado, o interino Cláudio Caçapa tem aonde recorrer no banco de reservas do Glorioso.

