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Como medida de Ana Moser pode banir o Brasil dos Jogos Olímpicos

Interferência do governo nos repasses para comitês esportivos já causou impedimento da Itália

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

A Ministra do Esporte, Ana Moser, foi alvo de uma matéria do jornal ‘O Globo‘ onde se detalha o pedido ao Governo Federal para intervir em algumas ações das entidades esportivas do país, como o Comitê Olímpico Brasileiro, o Comitê Paraolímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes, o que poderia, em tese, deixar o país fora dos Jogos Olímpicos.

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Brasil fora dos Jogos Olímpicos?

Segundo informações do jornal ‘O Globo’, o pedido da Ministra, pela intervenção do Governo Federal nestas entidades, faria com que se tentasse melhorar a gestão dos recursos públicos destinados ao esporte. No entanto, a interferência federal criaria o risco de o país ser banido dos Jogos Olímpicos, como aconteceu recentemente com a Itália.

A reportagem garante que existe um documento elaborado pelo Ministério do Esporte e pelo Ministério da Fazenda. Neste item estaria prevista a criação de um conselho encarregado de gerir e acompanhar a utilização dos recursos públicos destinados ao esporte. Entre os membros desta entidade estariam representantes do Ministério do Esporte, Ministério da Fazenda, COB, CPB e CBC.

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Assim, o conselho teria que definir para utilização dos recursos públicos e acompanhar a execução dos projetos esportivos. Embora a intenção seja de melhorar a gestão dos recursos públicos usados pelo esporte, poderia ser empecilho que levaria a banimento pela falta de autonomia da entidade.

Resposta de Ana Moser

Após a repercussão, a ministra garantiu, através do seu Twitter, que não há verdade no texto. E classificou a informação como: “Totalmente descontrolada da realidade”, e garantiu que “espera que desmintam logo essa afirmação absurda”.

Finalmente, classificou que a autonomia do sistema olímpico e esportivo se mantém. Citando a revolucionária 18ª da Lei Pelé e concluiu: “autonomia esportiva: calendários, convocação das seleções, representatividade em competições internacionais… autonomia na gestão não é soberania”.