Oficializado como treinador interino da seleção brasileira até 2024, Fernando Diniz tem o caminho pavimentado para se efetivar no cargo após a Copa do Mundo em 2026. De acordo com informações do jornalista André Rizek, no “Seleção SporTV” desta quarta-feira (5), o comandante do Fluminense é um nome forte para o futuro.
“Já que o Ancelotti, segundo a CBF, trata isso como a coroação final da carreira, trazer o Diniz agora seria pavimentar o caminho para que o Diniz, se aceitar fazer parte da comissão do Ancelotti, assumir a seleção a partir de 2026. Ele passaria num estágio com o treinador mais vencedor da história do futebol”, iniciou dizendo o jornalista.
“Isso está nas mãos do Diniz agora. O Ancelotti não conhecia o Diniz, mas deu o aval. O plano original era que o Ramon Menezes seguisse como interino até a chegada do Ancelotti. No entanto, os maus resultados fizeram a CBF mudar de plano. A CBF entendeu que seria melhor contratar um técnico mais rodado e com mais impacto, e aí chegou no nome do Diniz”, explicou Rizek.
Paralelo ao trabalho na seleção, o treinador brasileiro segue no cargo do Fluminense, que disputa os títulos do Brasileirão Série A e, principalmente, da Copa Libertadores da América nesta temporada. Ele tem contrato com o clube carioca até o fim de 2024 e ainda não se sabe como ficará a situação para o ano que vem.
Em entrevista coletiva de apresentação na seleção, Diniz evitou falar de Carlo Ancelotti, que vai ficar no Real Madrid até junho de 2024.
“Ancelotti é questão do presidente, vou falar sobre meu estilo. Vou reproduzir o que me trouxe aqui, o que muda é a fartura de jogadores, a melhor matéria-prima do mundo para tentar executar as ideias que eu tenho”, ressaltou ele, que falou sobre aspectos contratuais:
“Meu contrato é de um ano. Penso em fazer o melhor possível. Não decidimos se engloba Copa América. O planejamento de Carlo Ancelotti é da CBF, meu compromisso é fazer o melhor que eu puder fazer”, afirmou o treinador brasileiro.

