Nos últimos anos, o Palmeiras mudou a sua filosofia de contratar e tem contratado em menor quantidade. Muitas vezes, apostas, pensando no futuro e em uma revenda.
Muitos não se firmaram, como Atuesta, Jailson, Flaco López, Navarro, Tabata e Merentiel. Alguns, inclusive, já deixaram o clube, como Merentiel. Navarro e Tabata estão próximos de sair.
Esse ano, o Palmeiras é o time da Série A que menos contratou. Chegaram apenas Artur e Richard Ríos, mas, vieram recentemente e ainda passam por período de adaptação.
Facincani critica montagem do elenco do Palmeiras
No programa “Opinião Placar”, o jornalista Felippe Facincani criticou as recentes contratações do Palmeiras. Para ele, o elenco ficou enfraquecido.
“O Palmeiras jogou contra o São Paulo sem três jogadores importantes: Zé Rafael, Artur e Rony. E o Palmeiras não tem elenco, não tem banco. A reposição é praticamente inexistente.”
“Em anos anteriores, quando estava em dificuldade, você ainda tinha alternativas no banco de reservas para tentar modificar ou revigorar o time. Tinha Willian Bigode, Felipe Melo, Deyverson, a molecada, como Patrick de Paula… o Deyverson é melhor que o Navarro”, disse o jornalista.
Então, Facincani relembra que o time perdeu dois titulares e diz que contratar também ajuda a dar uma “oxigenada” no time.
“O Palmeiras perdeu dois titulares importantíssimos e que não foram repostos: Gustavo Scarpa e Danilo. Todo time precisa contratar, até o Manchester City. O elenco precisa se revigorar, precisa manter a engrenagem rodando”.
Filosofia de contratação precisa mudar
Por fim, Facincani diz que o Verdão precisa contratar jogadores prontos, coisa que não vem acontecendo.
“O Palmeiras tem uma mania de toda hora contratar pensando em ter o retorno financeiro. Tem hora que você tem que contratar o ganho esportivo. E chegou o momento do ganho esportivo.”
“O Abel já falou que quer jogadores prontos. Não da mais para gastar 5 milhões de euros em um Tabata, 10 milhões de euros no Flaco López. Se você divide esse dinheiro por dois, da para trazer dois bons jogadores. Não da mais para fazer investimentos tão altos com atletas de tão pouca produtividade”, finalizou.

