Não é segredo para nenhum torcedor do Grêmio os problemas que o atacante Luis Suárez vem enfrentando por conta do problema no joelho, que vem atrapalhando e muito o atacante do Imortal.
Assim, pelo menos há um mês, Suárez vem desfalcando o Grêmio em muitos jogos importantes da temporada.
Dessa maneira, uma dessas partidas foi contra o Bahia, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, quando não foi relacionado durante o aquecimento, minutos antes do jogo ter seu início.
Agora, na última segunda-feira (10.07), durante o programa ‘Resenha da Rodada’, da ESPN, o ex-zagueiro uruguaio Diego Lugano, companheiro de Suárez na seleção do Uruguai, revelou que teve conversa com o amigo.
“Eu até falei com ele. No final da minha carreira, tive uma lesão parecida com a dele no joelho, em que a inflamação vai aumentando à medida que você não dá repouso. E a tendência é só piorar”, explicou Lugano.
Ainda disse que o atacante é muito competitivo e não vai se deixar levar por qualquer dor: “Mas o Luís é um cara que tolera a dor, tem um temperamento muito especial, muito competitivo. E o Renato é malandro, vai dosar ele, não joga no gramado sintético, não viaja para onde. Depois do aquecimento, toma uma pílula mágica, eu já tomei muito”, fala entre risadas Lugano.
Suárez já sofreu com o mesmo problema na Espanha
Nesse sentido, o comentarista da ESPN ainda falou de quando Suárez sofria do mesmo problema em LaLiga e saiu campeão com o Atlético de Madrid, e segundo Lugano, com dores ainda mais fortes.
“Na final de LaLiga, quando ele estava no Atlético e foi campeão, ele estava pior do que agora. E foi decisivo. Simeone até falou que estavam entrando na ‘zona Suárez’, nas últimas cinco rodadas foram cinco gols. E estava pior do que agora, arrastava o pé”, pontuou Lugano.
Por fim, perguntado sobre o tratamento que Suárez deve fazer na Espanha, Lugano revelou que passou pelo mesmo médico e deu detalhes do aconteceu com ele
“Eu acho que ele vai fazer as células-tronco, que desinflama, com o médico na Espanha, fiz esse procedimento com ele antes de chegar no São Paulo. É uma infiltração que vai desinflamando a região que é mais urgente. Mas não é mágico. Desinflama imediatamente, alivia a. Dura um ano, um ano e meio. Mas a regeneração é mais devagar”, falou o comentarista.

