Nesta quarta-feira (26), o renomado quarterback Aaron Rodgers fechou um novo contrato com o New York Jets por dois anos, no valor de 75 milhões de dólares (aproximadamente R$ 355,2 milhões), que terá vigência após a temporada de 2024. A notícia foi divulgada pelo jornalista Ian Rapoport, da NFL Network.
De acordo com informações obtidas pelo repórter da NFL Network, Tom Pelissero, Rodgers concordou em aceitar um corte salarial significativo, reduzindo o valor em quase US$ 35 milhões (cerca de R$ 165,8 milhões), em relação ao seu contrato anterior, que ainda tinha aproximadamente US$ 110 milhões (em torno de R$ 521 milhões) garantidos. O novo contrato, tecnicamente de cinco anos, inclui duas opções adicionais para espalhar o bônus proporcionalmente. Como resultado, o acordo terá um impacto de menos de US$ 9 milhões (por volta de R$ 42,6 milhões) no teto salarial da equipe.
Nesta quarta-feira, Rodgers confirmou a reestruturação contratual, porém optou por não revelar detalhes específicos sobre o acordo. No entanto, suas declarações sugerem que ele tem a intenção de não se limitar a apenas uma temporada com os Jets.
“O time deu peças importantes apenas para ser um contrato de um ano”, disse Rodgers, de acordo com o jornalista Rich Cimini, da ESPN dos Estados Unidos. “Estou ciente disso. Qualquer coisa pode acontecer com o meu corpo ou com o sucesso que teremos neste ano, mas estou me divertindo muito, então realmente não vejo isso como algo de apenas um ano e pronto”.
Entenda como era a estrutura do contrato anterior de Rodgers
A negociação de Aaron Rodgers, considerada uma das mais aguardadas e significativas na história recente da NFL, ocorreu em abril, quando o Green Bay Packers o trocou após 18 anos de vínculo com o New York Jets. Uma das condições-chave para a troca foi que Rodgers, eventualmente, reestruturasse seu contrato com os Packers. Antes do início da temporada de 2022, ele assinou uma extensão contratual com Green Bay, resultando em uma previsão de salário base de apenas US$ 1,16 milhões (aproximadamente R$ 5,5 milhões), porém com a possibilidade de aumentar para US$ 107,55 milhões (cerca de R$ 509,4 milhões) após a reestruturação.
Os Jets tiveram um teto salarial baixo em 2023, mas um número extremamente elevado em 2024, o que exigiu uma reestruturação, especialmente se Rodgers pretendia permanecer além de ser apenas uma solução temporária.
