O caso Luan, jogador do Corinthians que foi agredido por supostos torcedores do Corinthians em um Motel de São Paulo, teve uma reviravolta.
O meio campista não quis fazer um boletim de ocorrência sobre as agressões, porém a Polícia Civil de São Paulo passou a tratar a agressão contra Luan como tentativa de homicídio.
Pois, segundo a polícia, a presença de uma arma de fogo no local, agora faz com que os agentes de segurança sejam obrigados a seguir com investigações.
O delegado Daniel José Orsomarzo, que assumiu o caso, disse que se trata de uma tentativa de homicídio e agora vai pedir o depoimento de dois amigos de Luan.
No mesmo sentido, também é provável que Luan seja intimado a depor, mas não há uma data definida ainda.
Sobre a prisão dos agressores, que até publicaram uma imagem nas redes sociais, em que comemoram o fato, o delegado explica que ainda faltam mais provas para que haja um pedido de prisão.
Lembrando, que existe um prazo para um pedido de prisão em flagrante, mas ele já expirou.
Invasão com rendição e ameaças aos funcionários
Portanto, as investigações, já chegaram aos fatos que os agressores entraram no motel, depois de ameaças feitas aos funcionários do local, que ainda foram rendidos, e com isso o grupo entrou no quarto em que Luan e seus amigos davam uma festa.
Para pontuar, vale dizer que na madrugada da terça-feira (04.07), o jogador Luan teve o quarto que ocupava em um motel da capital paulista invadido por torcedores do Corinthians, com os invasores retirando o jogador do local, com violência.
Assim, alguns vídeos que circulam em redes sociais, mostram homens de capuz segurando Luan pelo pescoço.
Por sua vez, em suas redes sociais, o jogador do Corinthians publicou uma imagem com marcas de sangue em sua camiseta.
Por fim, o Corinthians soltou uma nota de repúdio pelos atos de violência e colocou a equipe jurídica do clube totalmente à disposição de Luan.

