Home Futebol RMP discorda de escolha da CBF por Diniz: “Não faz sentido”

RMP discorda de escolha da CBF por Diniz: “Não faz sentido”

Seleção brasileira tem novo técnico interino e Renato Maurício Prado diz que decisão é “ruim para todo mundo”

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

A CBF optou por colocar Fernando Diniz de forma interina no cargo de treinador até a chegada de Carlo Ancelotti. Paralelo a isso, ele continua no comando do Fluminense para o restante da temporada. Renato Maurício Prado, em seu blog no Uol, discordou da escolha pelo brasileiro.

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“A ideia de colocar Fernando Diniz como técnico interino da seleção brasileira, até à chegada de Carlo Ancelotti poderia ser aceitável se ele deixasse o Fluminense e passasse a se dedicar totalmente à CBF, nos próximos seis ou doze meses”, começou argumentando RMP.

“Acumular os dois cargos não faz sentido e vai gerar uma série de conflitos de interesses. No próprio Fluminense e fora dele”, disse o jornalista, que questiona como ficará a situação com o fato das três principais competições da temporada ainda estarem sendo disputadas.

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“Nas três datas Fifa que a seleção ainda cumprirá até o final da temporada, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores ainda estarão em curso”, pontuou Renato Maurício Prado.

RMP argumenta também que pode existir repercussões negativas caso Diniz “desfalque” rivais do Tricolor Carioca com convocações: “Gostarão de sofrer desfalques por conta de escolhas do técnico do Fluminense? Já dá até pra imaginar a gritaria”, ressaltou o jornalista.

Fato é que Diniz está confirmado para ocupar o cargo até o próximo ano. Ancelotti deve cumprir o contrato com o Real Madrid, que se encerra em junho deste ano.

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Renato Maurício Prado ainda falou da situação do Flu e de possível reação dos jogadores: “Isso tudo sem falar do próprio Fluminense que, daqui até o final do ano, perderá o treinador durante um mês, dividido em três períodos de 10 dias cada”, completou ele sobre o caso.

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