A CBF optou por colocar Fernando Diniz de forma interina no cargo de treinador até a chegada de Carlo Ancelotti. Paralelo a isso, ele continua no comando do Fluminense para o restante da temporada. Renato Maurício Prado, em seu blog no Uol, discordou da escolha pelo brasileiro.
“A ideia de colocar Fernando Diniz como técnico interino da seleção brasileira, até à chegada de Carlo Ancelotti poderia ser aceitável se ele deixasse o Fluminense e passasse a se dedicar totalmente à CBF, nos próximos seis ou doze meses”, começou argumentando RMP.
“Acumular os dois cargos não faz sentido e vai gerar uma série de conflitos de interesses. No próprio Fluminense e fora dele”, disse o jornalista, que questiona como ficará a situação com o fato das três principais competições da temporada ainda estarem sendo disputadas.
“Nas três datas Fifa que a seleção ainda cumprirá até o final da temporada, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores ainda estarão em curso”, pontuou Renato Maurício Prado.
RMP argumenta também que pode existir repercussões negativas caso Diniz “desfalque” rivais do Tricolor Carioca com convocações: “Gostarão de sofrer desfalques por conta de escolhas do técnico do Fluminense? Já dá até pra imaginar a gritaria”, ressaltou o jornalista.
Fato é que Diniz está confirmado para ocupar o cargo até o próximo ano. Ancelotti deve cumprir o contrato com o Real Madrid, que se encerra em junho deste ano.
Renato Maurício Prado ainda falou da situação do Flu e de possível reação dos jogadores: “Isso tudo sem falar do próprio Fluminense que, daqui até o final do ano, perderá o treinador durante um mês, dividido em três períodos de 10 dias cada”, completou ele sobre o caso.

