O Corinthians não contará mais com Murillo. O zagueiro de 21 anos foi negociado com o Nottingham Forest e nem viajou para La Plata para o confronto com o Estudiantes de hoje (29), pela Copa Sul-Americana.
Conforme informações de Rodrigo Vessoni, do portal Meu Timão, o Coringão irá receber 12 milhões de euros (R$ 63,3 milhões na cotação atual) por 70% dos direitos econômicos do defensor. Além disso, o Corinthians poderá faturar mais dois milhões de euros (R$ 10,5 mi) de bônus por metas alcançadas do atleta na Premier League.
Em sua rede social, André Rizek lamentou a saída de Murillo. Em sua conta na plataforma X, antigo Twitter, o apresentador do SporTV não poupou elogios ao agora ex-atleta do Corinthians.
“Murillo, dos recém formados no Brasil, é o zagueiro que mais me impressionou. Muito mais que o Robert Renan. Ele é completo. Tem personalidade. Deve voar na Europa e render ainda bastante dinheiro ao Corinthians. Não se discute que, financeiramente, a venda é bom negócio”, publicou André Rizek.
O jornalista reforçou a nova perda da equipe de Vanderlei Luxemburgo de um jogador importante. “Esportivamente, é trágico. O Corinthians, que só se defende quando joga de visitante, joga hoje sem seu (disparado) melhor defensor. Conseguiu perder Roger Guedes no meio dos duelos com o São Paulo pela Copa do Brasil. Perde agora o Murillo no meio dos duelos com Estudiantes”, observou.
André Rizek fez comparação do Corinthians com Fluminense e enalteceu dirigente do Flamengo
André Rizek comparou a situação do Corinthians com a do Fluminense, que ainda mantém seu volante André, convocado para a seleção brasileira. “Se o clube [Corinthians] estivesse saudável financeiramente, poderia priorizar o aspecto esportivo – e tentar até ganhar mais dinheiro em janeiro. Fluminense fez uma aposta de risco em André: não vender agora, para buscar a Libertadores (que até compensaria o valor da venda). São escolhas”, escreveu o comentarista.
Por fim, Rizek reclamou dos erros da atual diretoria do Corinthians, considerando que o Timão não teve um dirigente como Eduardo Bandeira de Mello, que equilibrou as finanças do Flamengo. “Se um dia tiver uma gestão (financeira) desse nível – o que não vai acontecer em futuro breve, sabemos – o clube de maior torcida da maior cidade da América do Sul pode voltar a sonhar grande, em vez de vender o ‘amanhã’ para pagar o ‘ontem”, concluiu.
