CBF prepara conversa com quatro jogadoras e sinaliza preferência para substituir Pia na seleção feminina
Entidade prega cautela, mas saída da treinadora pode começar a ganhar força
Thais Magalhães/CBF
Após a campanha frustrante do Brasil na Copa do Mundo, o futuro da seleção feminina vem sendo traçado nos bastidores. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, a CBF, inicialmente, quer ouvir um relato sobre o trabalho de Pia Sundhage, algo que será feito através de consulta ao grupo formado por Rafaelle, Marta, Debinha e Bia Zaneratto.
“Vai ter uma conversa (da CBF) com um grupo de jogadoras, como foi feito parecido no masculino. O grupo de jogadoras seria Rafaelle, Marta, Debinha e Bia Zaneratto. Não é para elas decidirem se (a Pia) vai ficar ou não, mas para ter uma impressão do que foi a Copa. Foi o que foi feito no masculino também. Ele quer ter essa impressão para tomar uma decisão, que provavelmente será tomada quando a Pia voltar da Suécia”, contou o jornalista no programa Joga Junto, do UOL Esporte.
Neste cenário, a CBF possui a preferência que o Brasil siga sendo comandado por uma mulher. Mesmo assim, Arthur Elias, dono de um ótimo trabalho no Corinthians, não é visto como carta fora do baralho, mas pode ter a concorrência de Rosana Augusto e Emily Lima.
“Baseado em algumas informações, meu ‘feeling’ é de que ela não fica. acho muito difícil por tudo o que houve. Ainda é muito cedo para traçar possíveis substitutos, mas a CBF tem uma preferência para que seja uma mulher – não é obrigação. Se entender que a melhor opção é um homem, não seria um problema contratar. Até porque a maioria dos técnicos da Copa Feminina é homem. Entre os homens, tem o Arthur Elias, do Corinthians. A Rosana Augusto, do Red Bull Bragantino, também é um nome bem visto. E tem a Emily, que entende que saiu injustamente da seleção, e agora a diretoria da CBF é outra”, contou.
CBF pode demitir Pia
Por conta do trabalho sem os resultados esperados, a atual técnica da seleção tem chances de ser desligada. Ainda que a eliminação tenha sido um baque forte, a sueca, depois da queda no Mundial, sinalizou que pretende cumprir o contrato até o final.
“Meu contrato termina em agosto do ano que vem. Daqui para frente, enquanto eu estiver à frente da seleção, vamos trabalhar para encontrar novas jogadoras.”, afirmou.

