Apostar na Betano
Recentemente o ex-jogador Dedé participou do programa “Bola da Vez”, da ESPN. Entre os diversos assuntos sobre a carreira e extracampo, o antigo defensor que passou por Cruzeiro e Vasco, relembrou uma discussão com o treinador Rogério Ceni, quando ainda defendia a Raposa.
Um dos principais líderes do time mineiro em 2019, o atleta passou por um dos piores momentos da história do clube, o rebaixamento para a segunda divisão. Na época, Rogério Ceni assumiu o cargo de treinador para tentar evitar o descenso, contudo, acabou se envolvendo em conflitos com alguns medalhões e deixando a equipe rapidamente.
“Sobrecarregou em mim (Dedé) por ter tido uma atitude de tentar amenizar. Nunca falei um “a” dentro do Cruzeiro naquele período, pelo contrário, conversava com o Rogério (Ceni), tentava fazer da melhor forma fazer do jeito que ele queria que jogasse. Não ia brigar e nem bater no Rogério Ceni, tá maluco?”, iniciou o ex-zagueiro explicando o vestiário cruzeirense.
Apesar dos desentendimentos, Dedé entrou em campo durante 45 partidas no ano de 2019, jogando com três dos quatro treinadores que dirigiram a Raposa no período, Mano Menezes, Rogério Ceni e Abel Braga.
Ainda na entrevista, o ex-jogador contou em detalhes um desentendimento que teve com Rogério Ceni no vestiário, onde o zagueiro chegou a chorar.
“Foi de virar as costas. É inadmissível você conversar com uma pessoa e ele virar as costas para você, foi essa situação. Mas sem gerar conflito de querer bater alguém. Você vai virar as costas pra mim? (perguntava Dedé para Ceni). Eu sou muito sentimental, minha emoção aflora na hora choro, para qualquer coisa independente do tamanho. Eu me exaltei em relação a falar com ele, chorei quando ele saiu, já estava longe. Chorei de decepção”, finalizou.
Campanha do Cruzeiro
Aposentado dos gramados desde 2022, Dedé foi bicampeão do Brasileirão e Copa do Brasil defendendo o Cruzeiro, chegando a receber convocações para a seleção brasileira.
No entanto, o ano de 2019 foi distante dos anos de glorias no clube mineiro, deixando a equipe após o descenso. Com um histórico de lesões, só jogaria profissionalmente três anos depois.
Enquanto Rogério Ceni que dirigiu o Cruzeiro em apenas oito jogos, retornou para o Fortaleza onde seguiu um bom trabalho. Ainda trabalhou no Flamengo, onde conquistou o Campeonato Brasileiro. Sua última passagem foi no São Paulo chegando em duas finais.
