Na vitória do Atlético-MG sobre o Bahia (1 a 0) na manhã do último domingo, no Mineirão, pela 19ª rodada do Brasileirão, o atacante Hulk chegou ao seu sétimo jogo seguido sem ser o capitão da equipe e desde que abriu mão da braçadeira, o camisa 7 não recebeu mais cartões amarelos.
Em entrevista coletiva após o empate por 2 a 2 contra o América-MG na primeira quinzena de julho, Hulk havia anunciado que estava abrindo mão da faixa de capitão, alegando que estava se sentindo muito perseguido pela arbitragem.
“Chamei o (Rodrigo) Caetano e o Felipão para uma conversa para não ser mais o capitão. Passei como capitão em todos os clubes que passei. Realmente, tivemos essa palestra do comitê de arbitragem e nos foi informado que o capitão tem todo o direito de falar com o árbitro. Durante a palestra, comentamos que não era isso que acontecia. Todas as vezes eu fui ignorado. Devido às circunstâncias, resolvi abrir mão da braçadeira de capitão”, afirmou Hulk.
No jogo contra o América-MG, o ainda capitão Hulk reclamou com a arbitragem após o apito final e recebeu o cartão vermelho.
Segundo levantamento feito pela Trivela, o atacante soma 18 cartões amarelos na temporada 2023, sendo 14 por reclamação. Dois foram por falta cometida e dois por se envolver em confusão com outros jogadores.
Nos últimos sete jogos, o Atlético-MG teve quatro capitães diferentes: Guilherme Arana, Mariano, Igor Rabello e Rodrigo Battaglia. Esse último ostentou a braçadeira nas últimas quatro partidas e tudo indica que permanecerá no posto.
Os últimos quatro capitães do Atlético-MG não foram advertidos por reclamação com a arbitragem. Arana foi expulso diante o Goiás por agressão, enquanto Battaglia foi amarelado por falta cometida na vitória sobre o São Paulo.

