Neymar deixou o Barcelona em 2017 pelo valor recorde de 222 milhões de euros. Desde então, o clube espanhol não conseguiu substituir o brasileiro e usou o valor astronômico com jogadores que não deram certo. O jornal “Sport”, da Catalunha, disse em publicação neste sábado (5) que o tema é uma ferida aberta nos bastidores.
“Neymar foi a causa de uma ferida que continua sem cicatrizar. A estrela brasileira deixou o FC Barcelona no verão de 2017 para rumar a Paris, deixando um saque ‘maldito’ de 222 milhões de euros em caixa. Desde então, o clube teve que suar sangue para facilitar as vendas dos jogadores que resistiam em sair”, disse o veículo, que define o montante recebido como ‘amaldiçoado’.
Com esse valor, o Barça logo investiu em Ousmane Dembélé, jovem destaque do Borussia Dortmund à época, e Philippe Coutinho, a estrela do Liverpool.
O caso do brasileiro ex-Vasco é decepcionante para o Barcelona. Ele foi contratado por 120 milhões de euros + 40 em variáveis, não rendeu o esperado e, depois de empréstimos para outros clubes, acabou sendo vendido por míseros 20 milhões para o Aston Villa. O caso de Dembélé é semelhante: o francês até teve alguns bons momentos, apesar das contusões, mas os valores assustam: comprado por 105 milhões de euros + 40 milhões em variáveis e vendido por 50 milhões ao PSG nesta atual janela.
Antoine Griezmann também é outro caso de dinheiro jogado fora. O craque francês custou 120 milhões de euros e, tempos depois, foi cedido ao Atlético de Madrid por empréstimo e em seguida vendido por cerca de… 20 milhões de euros. O jornal cita outas contratações frustradas, como Eric Garcia, Kun Agüero, Aubameyang, Memphis Depay, Adama, Luuk de Jong, Trincão, Todibo, Pjanic e Júnior Firpo.
Por todos esses motivos, o veículo menciona que a transferência de Neymar “amaldiçoou” o Barcelona anos atrás. Muito dinheiro gasto e pouco resultado dentro de campo se tornou rotina no clube espanhol, que vive uma bagunça financeira nos últimos anos.
Neymar, por outro lado, também sofreu no PSG nesses últimos anos por conta das frequentes lesões e não conseguiu se manter saudável por muito tempo. Aos 31 anos, ele tem contrato em Paris até 2027.

