Na última sexta-feira (25), uma assembleia-geral foi convocada na Real Federação Espanhola de Futebol. O objeto da reunião seria um pedido de demissão forçado de Luis Rubiales para que a entidade fosse gerida por outro comando e os protestos minimizarem. A ação da organização está relacionada ao beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso durante a premiação da Copa do Mundo Feminina, com a negativa do mandatário, novas ações dos atletas foram organizadas.
Luis Rubiales não renuncia
Segundo informações da mídia espanhola, ao ser abordado na assembleia-geral, o mandatário teria deixado claro que não haveria possibilidade de uma renúncia. Rubiales alega que o beijo na jogadora Jenni Hermoso foi consensual e mútuo e categorizou as críticas e movimentos como comandados por “falsas feministas”.
Para a continuidade no cargo, a Federação Espanhola emitiu um comunicado com provas de imagens que alegam que o beijo foi consensual. Entre alguns dos apontamentos está a jogadora ter abraçado o mandatário e também estar apoiada com os pés nos calcanhares.
As ações geraram que toda a comissão técnica da seleção espanhola feminina, menos Jorge Vilda, técnico da seleção, pedissem suas renúncias enquanto Rubiales estivesse no comando. A ação foi seguida pelo mesmo pedido de Rafael del Amo, vice-presidente da Federação, e ações de mais de 50 jogadores e jogadoras da seleção espanhola que afirmam que não jogarão enquanto não houver uma mudança de mando.
O sindicato dos jogadores, FutPro, divulgou um comunicado em nome de Hermoso com uma carta da jogadora informando que: “em nenhum momento concordei com o beijo que ele me deu”. A FIFA também abriu um inquérito para analisar as ações recentes de Rubiales e determinou suspensão provisória do dirigente.

