O Palmeiras confirmou a classificação para as semifinais da Copa Libertadores pela quarta vez consecutiva – um recorde entre clubes brasileiros ao lado do Santos de Pelé – e vai enfrentar o Boca Juniors na próxima fase.
O rival argentino vai contar com um jogador que há pouco tempo defendeu o Verdão e fez parte do elenco campeão do Brasileirão em 2022: o atacante Miguel Merentiel.
O uruguaio está emprestado ao Boca Juniors pelo Palmeiras até o fim de 2023 e deve ter seus direitos econômicos comprados ao final da temporada.
Havia a dúvida se Merentiel poderia enfrentar o time alviverde, pois em muitos casos de empréstimo é colocada uma cláusula que proíbe o jogador de atuar contra a equipe detentora de seus direitos, mas não o caso desta vez.
A diretoria do Palmeiras não conseguiu incluir a cláusula no contrato de Merentiel porque o Boca Juniors paga 100% dos vencimentos do jogador uruguaio, além de ter a opção de compra dos direitos.
Ou seja, Merentiel estará à disposição do técnico Jorge Almirón para as duas partidas entre Boca e Palmeiras, que serão disputadas nas semanas dos dias 27 de setembro (na Bombonera) e 4 de outubro (no Allianz Parque).
Merentiel foi contratado pelo Verdão na metade da temporada passada após se destacar com a camisa do Defensa y Justicia.
No Palmeiras o atacante disputou 11 jogos (apenas um em 2023) e marcou dois gols, ambos na campanha vencedora do Brasileirão 2022.
Jogador deixou o Palmeiras por causa de limitação de estrangeiros
A saída de Merentiel para o Boca Juniors foi facilitada pelo Palmeiras, pois o clube estava tendo dificuldades para utilizar o jogador devido ao limite de jogadores estrangeiros que era de cinco atletas.
No entanto, dias depois de concretizar a saída, a CBF anunciou que o limite subiria para até sete jogadores do exterior por times no Brasil.
“A CBF passou de cinco para sete (o limite de estrangeiros). Numa quinta-feira, tive que mandar o Merentiel embora porque tínhamos excesso de estrangeiros e uma semana depois trocam a lei. Futebol como ele é, como vocês dizem”, lamentou Abel Ferreira em entrevista coletiva em julho deste ano.

