Em uma declaração feita pelo Instagram, ela se justificou por ter vestido a camisa do Corinthians logo após a derrota do Peixe para o Timão por 2 x 0 na Fazendinha.
No vídeo, ela afirmou estar chocada com a proporção, infelizmente negativa, que o gesto de amizade tomou: “Somos amigas há mais de vinte anos. Só que eu não imaginei que fosse ter uma repercussão tão grande no sentido de trazer essa raiva para os torcedores”.
A atleta do Santos se desculpou pelo gesto e alegou que é algo comum: “Eu já fiz isso jogando fora, já fiz isso em outros clubes, inclusive dentro da própria Seleção Brasileira, trocando camisas com o rival que são amigas minhas de outros países”.
Cristiane destacou que a gigantesca rivalidade entre os clubes nunca teve espaço no futebol feminino e que a união entre as jogadoras é fator importante na carreira: “A Grazi daqui a pouco tá parando, eu daqui a pouco tô parando. Foi um momento de emoção nosso mesmo, não teve nada a ver em ofender o torcedor santista, em ofender o clube”.
A situação coloca em evidência as dificuldades que o futebol feminino enfrenta no país. Mais do que a rivalidade entre clubes, chama a atenção o nível de comentários preconceituosos e machistas que nada tem a ver com a questão.
Para amenizar os ataques, Cristiane se colocou à disposição do clube para, caso considerem necessários, tomarem medidas disciplinares: “Se o presidente, se o clube entender que eles precisam tomar alguma medida cabível em relação a mim, podem tomar, eu tô aqui para isso. Eu tô aqui para dar a cara quando erro e dar a cara para pedir desculpa ao torcedor que tenha se sentido ofendido.

