Home Futebol Entenda a relação do Vasco após a 777 fechar a compra do Everton

Entenda a relação do Vasco após a 777 fechar a compra do Everton

O Gigante da Colina tem acordo que resguarda o clube em caso de transferências

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.

O grupo 777 Partners, a holding que é proprietária do Vasco, acabou de adquirir o clube inglês Everton, e agora só depende do aval da Premier League, que deve dar seu parecer nos próximos dias.

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Nesse sentido, como será, por exemplo, uma relação de compra e venda de jogadores entre o Gigante da Colina e o time da Inglaterra?

Os torcedores do Vasco devem estar se perguntando se o clube pode virar um simples fornecedor de jogadores ao Everton, por preços abaixo do mercado.

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Nas negociações quando da compra do clube pela 777 Partners, os dirigentes do Vasco já entendiam que a intenção da holding era fazer um chamado MCO, que significa uma empresa que conta com vários clubes e em países diferentes.

Com isso, a 777 já tem em seu ‘guarda-chuva’: Genoa (Itália), Hertha Berlim (Alemanha), Sevilla (Espanha), Standard Liege (Bélgica) e Red Star (França).

Agora, com o Everton, evidentemente, que é o clube de maior poderio financeira, pois joga na Premier League, o campeonato mais rico do mundo e onde ocorrem as transações mais caras.

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O Vasco se ‘protegeu’ com algumas cláusulas no contrato com a 777

O que se pode dizer, é que na negociação do acordo, o Vasco incluiu cláusulas para tentar se proteger dos tais clubes satélites.

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Vale lembrar que o Gigante da Colina é o líder na América do Sul, ou seja, tem preferência sobre outros do continente. Mas não tem predomínio quando falamos em Europa.

Assim, foram elaboradas cláusulas no acordo de acionistas para o caso de negociações de jogadores, mas, ainda, o Vasco tem 30% da SAF, e a 777 Partners, 70%, e com isso, as transferências têm vários parâmetros para acontecerem.

Por exemplo, uma venda de jogador, o Vasco pode pedir uma avaliação externa e assim chegar a um valor condizente com o mercado da bola.

Por fim, esse tipo de mecanismo, hoje, é muito comum, por conta da expansão das MCOs, as holding de clubes.

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