ESPN pode ter novas demissões; entenda o motivo
Funcionários do canal da Disney vivem expectativa de novas saídas por causa do encerramento do ano fiscal nos Estados Unidos
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O clima na ESPN Brasil é de apreensão pelo menos até o fim do mês de setembro. Acostumados a grandes cortes de empregos nos últimos anos, os funcionários dos canais da Disney temem por novas saídas no grupo.
Explica-se: o canal é gerido pela Disney e a empresa segue o calendário norte-americana em que o ano fiscal termina no próximo dia 30 de setembro. Ou seja, até lá haverá a definição se serão necessários mais cortes ou se a situação econômica da empresa estará mais equilibrada.
“No Grupo Disney só muita expectativa e quase nada andando, por causa do encerramento do ano fiscal nos Estados Unidos, dia 30. Acredita-se que a partir de 1º de outubro já se terá uma ideia mais completa dos planos futuros”, revelou o jornalista Flávio Ricco, em sua coluna no R7.
Em entrevista recente ao podcast “Tomando uma com…”, André Kfouri, comentarista do canal, admitiu que os funcionários da ESPN vivem grande apreensão neste momento do ano por causa dos possíveis novos cortes.
Mais de 7 mil cortes na ESPN em todo o planeta
No início de 2023, a matriz da Disney avisou que teria que promover cortes em escala global para “reorganizar a empresa” e em abril já havia chegado a 4 mil demissões em todo o mundo.
No último ano, diversos profissionais deixaram a ESPN seja por demissões diretas ou também por não aceitarem termos de renovação de contrato.
Os comentaristas Falippe Facincani e Fábio Sormani, por exemplo, acabaram demitidos, enquanto Benjamin Back, Mauro Cézar Pereira e Jorge Nicola não aceitaram o modelo de exclusividade do canal.
Mais recentemente, os narradores João Guilherme, Nivaldo Prieto e Rômulo Mendonça também saíram da ESPN após receberem propostas de outros canais.

