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Palmeiras pode acionar à FIFA após não receber pagamento por venda de jogador

Verdão acertou negociação do atleta no final de junho com a justificativa de equilíbrio das finanças, segundo Leila Pereira

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

Visto como uma grande promessa na base do Palmeiras, o atacante Giovani foi vendido recentemente para o Al Sadd, do Catar. Contudo, passado quase três meses da transação ter o martelo batido, o clube palestrino ainda não recebeu nenhum pagamento do clube do Oriente Médio, e por isso cogita acionar à Fifa. A informação foi revelada pelo jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte.

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Na oportunidade, o Palmeiras fechou o negócio por 9 milhões de euros (cerca de R$ 47 milhões), correspondendo à venda de 50% dos direitos econômicos do jogador de 19 anos. Entre as partes, ficou acordado que o Al Sadd desembolsaria a primeira parcela no valor de 5 milhões de euros à vista, algo que até o momento não aconteceu.

Giovani debutou pelo Al Sadd em julho, no amistoso contra o Raja Casablanca, e acabou se lesionando de forma grave no joelho. Em processo de recuperação, o jovem atacante vai perder o toda a temporada. Nos bastidores, segundo Lavieri, o Palmeiras está disposto a ir à Fifa, caso não obtenha resposta do time catari, mesmo ciente de que não receberá o dinheiro de forma imediata mediante aos trâmites de um processo junto à entidade.

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Quando a negociação de Giovani foi selada, a presidente Leila Pereira afirmou que a venda foi acordada para dar um equilíbrio ao fluxo de caixa do Palmeiras.

“A gente conseguiu se equilibrar, a venda do Giovani foi importante. Temos outros caminhos (para negócios), mas não de jogadores que a comissão técnica entenda que seja fundamental que permaneça no Palmeiras, esses são intocáveis. Mas se houver uma proposta interessante e a comissão entenda que não fará falta, a gente está aberto a conversar”, disse Leila Pereira em junho.