Na corrida pelo tetracampeonato da Libertadores, o Palmeiras inicia a batalha por mais uma vaga em uma decisão do torneio continental, tendo um velho conhecido e algoz em ocasiões passadas, o Boca Juniors. Profissional de larga bagagem e experiência no jornalismo nacional, o narrador Paulo Andrade terá a missão de trazer todas as emoções deste tradicional embate nesta quinta-feira (28), nos canais ESPN, com uma cobertura especial.
Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com, Paulo Andrade trouxe uma projeção do que se esperar da partida em solo argentino no “primeiro tempo” da disputa de 180 minutos. Na visão do narrador, embora o time xeneize e o Verdão não vivenciem os seus respectivos ápices na temporada, a promessa é de grande jogo e de entrega total.
“O jogo é gigantesco e tem toda a história de rivalidade do Boca Juniors ter levado a melhor em outros encontros de mata-mata com o Palmeiras, que obviamente tem isso engasgado. Tem vários ingredientes que vão tornar esse duelo muito, muito grande. Se a gente olhar na teoria para o campo, para os elencos, pela capacidade das duas equipes, o Palmeiras é favorito”, pontuou Paulo Andrade.
BOCA PODE EQUILIBRAR NA TRADIÇÃO
“O Palmeiras tem um time melhor que o Boca, tem um time mais bem treinado que o Boca Juniors, mas eu acho que as coisas se igualam exatamente na história do Boca Juniors também, na Libertadores e no fato de o Boca Juniors também gosta e está muito habituado a esse tipo de ocasião, mas vai enfrentar um ‘Mr. Libertadores’, porque o que não tem faltado para o Palmeiras, é peso na hora de decidir na principal competição do nosso continente. Então, vejo o Palmeiras um pouco à frente, no favoritismo, mas só um pouco à frente, e vejo um confronto de peso absurdo, que ainda bem que a gente vai transmitir”, destacou Paulo Andrade.
Na visão do narrador, o fato de Abel Ferreira ainda não ter encontrado um substituto ideal para Dudu no próprio elenco, aparece como a grande preocupação. Sem o camisa 7, o Palmeiras só marcou dois gols em cinco jogos. Do lado xeneize, Paulo classificou que as atuações dos comandados de Jorge Almirón nos últimos jogos deixaram a desejar, gerando desconfiança de parte da torcida.
A HISTÓRIA: BOCA x PALMEIRAS
No retrospecto geral, os dois tradicionais times do continente já mediram forças pela Libertadores em 10 oportunidades, com duas vitórias para cada lado e seis empates. Contudo, quando o assunto é confronto de mata-mata, o Boca Juniors ostenta o título de “carrasco” do Palmeiras.
Em três duelos realizados neste caráter, o time xeneize levou a melhor em todas: a final de 2000 e as semis de 2001 e 2018 – nos primeiros, a classificação dos argentinos veio nos pênaltis. Agora, o Palmeiras buscará a quebra desta escrita, tentando assim repetir feitos de Corinthians, Atlético-MG e Internacional, que eliminaram os argentinos nas três últimas edições do torneio.

