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Presidente do São Paulo explica como é o projeto de reforma do Morumbi

Em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, Júlio Casares detalhou as etapas de modernização do estádio.

Rogério Guimarães
Rogério Guimarães é editor e redator que atua há mais de dez anos com conteúdos web e impresso de vários segmentos. Formado em Geografia pela USP, Universidade de São Paulo, já trabalhou para agências de publicidade e editoras de material didáticos e técnicos, como FTD, Moderna, Sesi, Senai, Senac entre outras. Atualmente no Torcedores.com.
Presidente do São Paulo explica como é o projeto de reforma do Morumbi

Torcida do SPFC no MorumBIS (Rubens Chiri/São Paulo)

O presidente do São Paulo esteve nesta segunda-feira (11) no centro do programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura.

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Além de várias questões referentes ao clube, Júlio Casares foi questionado sobre um assunto que há tempos é motivo de debates na comunidade são-paulina: a reforma do estádio.

O editor da revista IstoÉ Luis Cesar Pimentel questionou o dirigente a respeito dos planos e prazos para modificar a estrutura do estádio e lembrou momentos em que a casa tricolor ficava totalmente lotada:

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“Nessa época que você falava, eu ia no Morumbi com 120 mil pessoas. Elas ficavam numa geral umas em cima das outras, era uma confusão danada. Hoje a prioridade é o conforto, hoje o Morumbi não é mais cimento puro, tem uma cadeira.”

Júlio Casares enfatizou a tendência mundial de redução dos estádios e a preocupação com a segurança: “A questão até da segurança melhorou bastante. Os estádios diminuíram bastante para garantir uma melhor segurança. Isso aconteceu com o Mineirão, com o Maracanã, com o Morumbi”.

Além dos pontos específicos do estádio, Casares mencionou que as intervenções do governo na região, como a estação de metrô Morumbi e a construção de um piscinão, são fundamentais para melhorar a experiência do torcedor.

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Sonho que se sonha junto

Casares mencionou que a grande reforma do Morumbi é um sonho e que há um forte trabalho para torná-lo realidade: “Eu lembro de dirigentes dizendo que ‘se temos de sonhar, que seja grande.’ Hoje nós temos de sonhar sim com uma reforma, mas não temos ainda nenhum pré-projeto. O que nós temos é conversas. Como o Morumbi voltou a ser palco de grandes eventos, os fundos de investimento começaram a conversar [conosco].”

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Seguindo a tendência mundial de estádios mais enxutos, Casares mencionou possíveis modificações: “Quem sabe rebaixar o campo em dois ou três metros, melhorar a estrutura pra deixar a torcida mais próxima?”

A âncora do programa, Vera Magalhães, levantou um aspecto importante, que é o tombamento do estádio, fator que dificulta intervenções mais profundas na estrutura: “A questão do tombamento é mais uma herança que eu tive. É uma questão de flexibilizar o tombamento. Isso não quer dizer que o São Paulo ficará totalmente engessado.”

São Paulo e a modernização dos estádios

Um dos aspectos mais debatidos a respeito do Morumbi é a capacidade máxima de pessoas.

As recentes modernizações e construções de estádios têm privilegiado espaços com capacidade reduzida e direcionadas à outras atividades, as chamadas arenas multiúso

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O Allianz Parque do Palmeiras possui capacidade para 43,713 pessoas, enquanto a Neo Química Arena do Corinthians 49.205. Em comparação com os 66 mil do Morumbi, são aproximadamente 17 mil pessoas de diferença.

A entrada em vigor da Lei da Torcida Única em 2016, após a morte de um idoso na Zona Leste de São Paulo é um dos fatores de esvaziamento não só do Morumbi, mas dos estádios em geral.

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