Ao final da temporada passada, Lionel Messi conseguiu realizar um de seus últimos sonhos que lhe faltava no futebol: conquistar uma Copa do Mundo com a Argentina. O astro levou seu país à glória, sendo o grande protagonista. No entanto, expôs nos últimos dias que o PSG, seu clube na ocasião, não lhe fez nenhuma grande homenagem, algo que publicamente reconhecesse seu feito no Mundial do Catar.
Após a repercussão da mágoa do astro, o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, veio a público nesse domingo (24) para apresentar sua versão sobre a posicionamento do clube na época. Em entrevista à RMC Sports, o mandatário expôs os motivos que lhe impediram de celebrar a conquista de Messi de forma mais significativa.
“Conversamos muito fora de campo. Não sei o que ele fez ou deixou de falar. Como todo o mundo viu, publicamos um vídeo. Comemoramos com Messi em um treinamento e também no ambiente privado. Mas com todo o respeito: somos um clube francês”, explicou o cartola parisiense a respeito da postura de sua equipe.
Por fim, o presidente do PSG destacou a necessidade de respeitar a França e seus torcedores: “É claro que era delicado celebrar no estádio (Parque dos Príncipes). Temos de respeitar o país que (a seleção da Argentina) derrotou, seus companheiros franceses e também nossos torcedores. Mas (Messi) era e continua sendo um jogador incrível, e estamos orgulhosos de termos tido ele aqui”, concluiu Al-Khelaifi.
O relato de Lionel Messi sobre sua mágoa com o Paris Saint-Germain ocorreu na última quinta-feira (21). O craque, que hoje defende as cores do Inter Miami, concedeu entrevista ao canal de YouTube ‘Olga‘ e disse que, entre todo o elenco da seleção argentina campeão do mundo em 2022, foi o único atleta a não receber o “reconhecimento” pelo título de seu clube.
Crítica de Messi à postura do PSG
Em relação à frustração dos franceses, Messi relatou que era compreensível. Isso porque a Argentina havia interrompido o sonho do tricampeonato mundial da França. Mas, mesmo assim, mostrou-se magoado por não ter sido homenageado pelo PSG.
“Dava para entender (a frustração dos franceses): estávamos no lugar onde havíamos vencido a final e, por ‘culpa’ nossa, entre aspas, eles (franceses) não haviam sido mais uma vez campeões do mundo“, ponderou o camisa 10 do Inter Miami e da seleção argentina.
“Fui o único jogador (campeão do mundo) que não teve reconhecimento (de sua equipe) entre todos os 25 jogadores (da seleção argentina que esteve na Copa do Catar)“, completou Messi sobre a postura do Paris Saint-Germain, após ele vencer o principal torneio de seleções da Fifa, em 2022.
