VP Jurídico do Flamengo alega que Marcos Braz foi vítima de perseguição de torcedores: “isso é crime”
Vice presidente do Rubro-Negro se envolveu em confusão em shopping do Rio de Janeiro
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No final da tarde desta terça-feira, Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, se envolveu em briga com torcedores do clube em shopping center no Rio de Janeiro, enquanto fazia compras. Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico do Mengão, viu o dirigente como vítima de uma perseguição. Ele destacou que há dois dias, uma torcida organizada havia prometido perseguir dirigentes e atletas após a derrota para o São Paulo na primeira final da Copa do Brasil.
“O Marcos Braz foi (vítima) de perseguição, uma coisa premeditada. Há dois dias, uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes, atletas do Flamengo e a própria torcida que falou que iria fazer, fez. Foi lá no (shopping), o Marcos Braz estava com a filha dele, numa situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele em frente da filha e ele tomou uma reação. Com certeza ele se sentiu muito ameaçado e acabou reagindo. Mas ele é a vítima dessa história e a Polícia vai correr atrás dessas pessoas. Pra mim, esse tipo de coisa, ameaça e perseguição, não podem acontecer. Isso é crime. Então, as pessoas vão responder”, disse Dunshee após deixar o 16º DP, na Barra da Tijuca, onde o caso foi registrado.
Anie Luize, advogada do torcedor Leandro Campos da Silveira, conversou com os jornalistas antes de deixar o DP, e garantiu que o cliente não ameaçou e agrediu Marcos Braz, e que sim foi agredido pelo dirigentes e seus seguranças.
“Ele (Leandro) estava passeando, acabou encontrando o Marcos e apenas demonstrou a sua insatisfação como torcedor do Flamengo, mas em nenhum momento foi agressivo, nada que saia dentro da formalidade ou algo do tipo e ele acabou sendo agredido pelo Marcos Braz e seus seguranças. Não teve nenhuma ameaça e nenhuma agressão”, declarou.

