O Santos finalmente conseguiu acertar com a WTorre os planos para a reforma da Vila Belmiro e a construção de uma nova arena em seu lugar. Algo que a torcida santista esperava muito que acontecesse, mas que demorou para ter seus planos concretizados
A previsão era de que o começo das obras fosse em algum ponto de 2023, mas diversos conflitos entre o Comitê de Gestão e o Conselho Deliberativo acabaram atrasando a chance do começo das obras, que ainda não tem data para iniciar porque este somente irá acontecer quando parte das cadeiras forem vendidas para financiar os custos da obra.
Em entrevista ao Diário do Peixe, o presidente Andrés Rueda comentou o que levou aos atrasos das obras e os problemas internos na discussão sobre o plano de negócios para viabilizar a ‘nova’ Vila Belmiro, na qual todo o investimento vira da WTorre e possíveis parceiros.
“Houve um conflito de entendo. Meu pensamento bate com o do (ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga) Belluzzo. Eu tenho o terreno e, em cima dele, tenho uma casa velha. O que eu faço? Eu entro com o terreno, me constrói uma mansão e, depois de um tempo, ela passa a ser minha. O objetivo não é ganhar dinheiro. Não imagino o Santos ficar fico com a Arena até pelo ticket médio que a gente precisa colocar”, disse Rueda.
A citação ao rival Palmeiras e ao ex-dirigente deste seu deu por conta do modelo do Allianz Parque, cujo projeto começou a se tornar realidade na gestão de Belluzzo à frente do Verdão. E assim como o Alviverde, o Peixe terá como parceira a construtora nas obras e também na gestão da futura arena santista.
“Eu falei: qual o problema se a gente vai ganhar 20, 25 ou 70 para quem não tem nada. Eu, de cara, já zero o custo de manutenção da Vila. Não terei mais esse custo”, completou o dirigente.