Home Futebol Ex-Manchester United comenta vício em calmantes: “Tomava 14 comprimidos por dia”

Ex-Manchester United comenta vício em calmantes: “Tomava 14 comprimidos por dia”

Ex-jogador dos red devils, Darron Gibson, relatou problema com o vício na parte final de sua carreira; saiba mais

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.
Ex-Manchester United comenta vício em calmantes: “Tomava 14 comprimidos por dia”

Quem acompanhava o Manchester United na fase final da carreira de Sir Alex Ferguson no clube, poderá se lembrar de um jovem irlandês que surgiu como uma promessa para o futuro do time, seu nome é Darron Gibson.

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Gibson surgiu no final da década de 2000 como um candidato a dar continuidade ao legado de Scholes, Carrick e Fletcher no Manchester United, entretanto, o jovem nunca correspondeu às expectativas e acabou deixando o clube, passando por Wolverhampton, Everton, Sunderland e outros times antes de encerrar sua carreira em 2021.

Gibson, ex-Manchester United, passou por uma situação que podia ter resultado em morte

Recentemente, o ex-jogador do Manchester United revelou um detalhe sombrio sobre sua época de jogador, ele admitiu ter tido que lidar com um problema de dependência de comprimidos para dormir, chegando a tomar de 12 a 14 por dia e, após encerrar a carreira, ter uma convulsão, o que acabou sendo o sinal de que tinha que lutar contra o vício. Confira tudo o que ele falou:

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“Nessa altura eu nem estava funcionando. Olho para as fotografias dessa época e vejo que estava cinzento. Se tivesse continuado, teria morrido. Estava tomando 12 a 14 comprimidos para dormir, todos os dias”, começou relatando ele em uma entrevista para o portal “The 42”.

“Fui levado para o hospital, mas não falei dos comprimidos a ninguém. A Danielle (esposa) sabia que eu os tomava, mas não tinha ideia da quantidade. Eu era bom em esconder o problema… Às vezes tomava-os todos de uma vez quando íamos dormir, dizia-lhe que lhe ia buscar um copo de água para ela”, continuou.

“Agora não estou envergonhado por dizer que estava mal, mas na altura não contei a ninguém no hospital. Os médicos pensaram que era epilepsia, mas não. Era dos comprimidos, estava tomá-los há anos”, comentou o ex-jogador irlandês de 36 anos.

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