Flávio Prado Botafogo
A queda de energia no estádio Nilton Santos no último sábado (21) gerou polêmica para além da paralisação do jogo.
Durante o programa Bate Pronto da Jovem Pan, o jornalista Flávio Prado comentou sobre o histórico de decisões polêmicas que envolvem o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a CBF.
Prado reiterou que a presidência do Fortaleza deve ficar atenta à possibilidade de o STJD dar ganho de causa ao Botafogo em razão da insistência e do maior poder político da equipe carioca para não transferir a partida agendada contra o Fortaleza nesta terça-feira (24).
A questão envolve uma norma da CBF que estipula um período mínimo de 66 horas entre partidas. Como o jogo de sábado foi remarcado para o domingo (22), a partida de terça-feira não está de acordo com a legislação vigente.
O imbróglio acontece porque o Glorioso entrou com um mandado de garantia para jogar a qualquer custo na data prevista.
Como o Fortaleza provavelmente escalará o time reserva para poupar a equipe principal para a final da Sul-Americana contra a LDU, o Botafogo quer aproveitar essa oportunidade para se distanciar ainda mais do segundo colocado.
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, afirmou estar tranquilo, pois seguiu a orientação de cancelamento emitida pela CBF: “Estávamos prontos pra jogar, após o comunicado oficial de adiamento, desmarcamos o treino de domingo e demos folga aos jogadores e tomamos todos os procedimentos obrigatórios de como time mandante, comunicar aos diversos órgãos de operação de jogo que o evento não mais aconteceria, bem como comunicar ao nosso torcedor”.
O que aconteceu no sábado com o Botafogo
Após uma sequência de cinco quedas de energia, a partida foi paralisada no início do segundo tempo com o placar de 1 X 1.
Após esperar uma hora para o reinício da partida, o árbitro Matheus Delgado Candançan decidiu adiar o jogo para o domingo (22), em partida que terminou com o mesmo placar.

