Depois de conquistar o acesso para disputar o Brasileirão Série B, o Paysandu já toma decisões visando a temporada 2024. O clube alviceleste oficializou, nos últimos dias, as renovações do técnico Hélio dos Anjos e do executivo de futebol Ari Barros.
Por outro lado, o auxiliar-técnico Guilherme dos Anjos saiu para fazer dois cursos de especialização fora do país. O próximo passo é definir quais jogadores do atual elenco o time bicolor deseja contar para o ano que vem. Um deles é Mário Sérgio.
O atacante é considerado uma das principais referências técnicas da equipe. Com 22 gols, ele é o oitavo maior goleador do Brasil neste ano.
“Ele é um atleta que se dedica, que se entrega. Ele tem contrato até o mês que vem. Desejo trabalhar com um atleta nesse nível, com esse perfil, que se entrega, se doa ao máximo”, elogiou Ari Barros.
“Tenho certeza de que o que for melhor para o Mário Sérgio, melhor pra nós, vamos fazer. Temos que ter os pés no chão”, prosseguiu.
O jogador está emprestado e pertence ao Mirassol. “Temos que ter os pés no chão. Vamos conversar com o Mirassol e com o atleta. Ainda não teve esse tipo de conversa”, prosseguiu.
Em relação a contratações, o dirigente avaliou que o Paysandu está mais forte no mercado da bola, uma vez que, por integrar a Segunda Divisão nacional, tem condições de oferecer melhores contratos.
“Boa parte dos atletas desejam disputar uma Série B, pois são jogos grandiosos”, destacou Ari Barros, antes de falar sobre o planejamento.
“Tem que ser muito assertivo. No futebol, eu costumo dizer que tem que ter convicção. Quando se tem convicção no nome de um atleta, tem que trazê-lo independente de ser agora ou depois. Às vezes se tem um atleta que não tem como trazer agora, faz-se um pré-contrato pro início do Brasileiro”, explicou.
“O que pega agora? Ir ao mercado. Tem atletas que estão disputando o G4 da Série B e estão na expectativa de subir ou não. Estamos monitorando atletas com esse perfil: vitoriosos”, finalizou o dirigente do Paysandu.
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“Quando o clube mostra investimento num CT, só tem a ganhar. Ganha em tudo: nas categorias de base e no profissional. Ali eu vou estar o dia todo, os atletas vão estar treinando. É mais fácil de acompanhar o dia a dia e eles se sentirem valorizados. Só quem tem a ganhar é a instituição. Isso tem que voltar a funcionar”.
Por que renovou o contrato?
“Minha família, estar trabalhando com o Hélio, numa instituição como o Paysandu e na Série B pesaram. Eu poderia enumerar várias situações que me fizeram continuar, até porque faz vários anos que o clube não renovava com um executivo de futebol. Isso pra mim é motivo de orgulho”.

