A final da Libertadores está definida. Nesta quinta-feira (05), o Boca Juniors eliminou o Palmeiras nos pênaltis no Allianz Parque. Logo após o empate em 1 a 1 no tempo normal, a equipe xeneize bateu o Verdão por 4 a 2 nas penalidades máximas e avançou para a decisão contra o Fluminense.
Para o jogo único no Maracanã no dia 4 de novembro que vale a Copa, Renato Maurício Prado fez as sua projeções. Em sua coluna no UOL, o jornalista avaliou que o Tricolor comandado por Fernando Diniz tem todo o favoritismo diante dos argentinos.
Para RMP, jogos entre Boca e Palmeiras foram “de doer os olhos”
RMP ressaltou que o Boca chega à final sem ter vencido durante todo o mata-mata, sempre passando com empates e triunfando os pênaltis através do goleiro Romero. Além disso, considerou o duelo vencido pelo Fluminense sobre o Internacional “infinitamente melhor” do que a outra semifinal.
Na opinião do comentarista, os dois confrontos do Tricolor das Laranjeiras com o Colorado “deram gosto de ver”. “Em contrapartida, tanto na Bombonera quanto no Allianz Parque, o que se viu foi o antifutebol. De doer os olhos”, reclamou RMP.
Assim, Renato Maurício Prado enxerga o atual time do Boca Juniors como “pobre tecnicamente”. Mas exaltou algumas virtudes do time argentino, como o sistema defensivo e o goleiro Romero, a quem considera excepcional.
Jornalista chamou atenção para um perigo que o Fluminense pode enfrentar
O colunista ligou o alerta para que o Fluminense evite decidir nos pênaltis por conta do experiente arqueiro do Boca, titular da seleção argentina nas Copas de 2010 e 2014. Afinal, o Tricolor perdeu a única decisão de Libertadores que realizou no mesmo Maracanã em 2008, para a LDU, também nas penalidades máximas.
Então, RMP acredita que chegou a hora do Fluminense, apontando como pontos fortes o ataque com nomes como Cano, John Kennedy, Jhon Arias e Keno. Além disso, pontuou que o Boca Juniors chegou ao seu limite, causando todas as surpresas possíveis.
Por fim, Renato Maurício Prado exaltou a temporada de Fernando Diniz. O jornalista lembrou que o técnico iniciou o ano sem títulos de expressão e pode encerrá-lo com o Carioca, a Libertadores, além de comandar a seleção brasileira.

