Casagrande seleção
Fernando Diniz foi apontado como principal responsável pela derrota da Seleção Brasileira para a Colômbia, por 2 a 1, em Barranquilla, nas Eliminatórias. As decisões do técnico ao longo da partida, sobretudo no segundo tempo foram determinantes para o resultado final. É desta forma que analisa Walter Casagrande Jr.
Em coluna publicada no UOL Esporte, o comentarista elevou o tom das críticas contra Diniz. Além da demora em reagir ao que o jogo mostrava, as mudanças também incomodaram Casão. A primeira delas ocorreu ainda no primeiro tempo com a lesão inesperada de Vinicius Júnior.
Para Casagrande, ao invés de João Pedro, Diniz tinha Paulinho, do Atlético-MG como melhor alternativa.
“Quando o Vinicius Jr se machucou, o técnico deveria ter mandado a campo o Paulinho, que tem experiência de seleção olímpica (foi medalha de ouro em Tóquio) e de futebol europeu por ter jogado no Bayer Leverkusen, além de ser o artilheiro do Campeonato Brasileiro. Não era o momento para colocar o jovem João Pedro, que ainda está engatinhando no futebol por não ser titular na sua equipe na Inglaterra”, escreve.
No sistema defensivo, o lateral-direito Emerson Royal sofria na marcação de Luis Díaz. “Diniz poderia ter tirado o Emerson e colocado o Nino, empurrando Marquinhos para a lateral direita. Mas não fez, insistindo com o pior jogador em campo e só o substituiu quando a vaca já estava no brejo”, sugeriu Casa.
A grande surpresa foi a saída inesperada de Rodrygo, que até então era o principal construidor de jogadas da seleção brasileira. Casagrande detona decisões de Diniz.
“Enquanto o camisa 10 estava em campo, o Brasil agredia a Colômbia. Assim que o jovem do Real Madrid saiu, o time da casa foi para cima com tudo porque se sentiu aliviado com a errada substituição de Fernando Diniz. Não entendi por quê colocou o João Pedro, que não teve culpa alguma de nada, mas não tem experiência. Se fosse para entrar um bem jovem, que fosse o Endrick”, disparou.
Casagrande faz alerta perigoso a seleção brasileira
Na próxima rodada, o Brasil enfrenta a Argentina, terça-feira, no Maracanã. Em caso de derrota e uma combinação de resultados, a seleção canarinha pode cair mais duas posições na tabela.
“Alguma coisa precisa ser feita urgentemente, pois nas mãos de Fernando Diniz corremos riscos de passar pelo maior vexame da nossa história. Até pior do que os 7 a 1 para Alemanha. Estamos passando vexames atrás de vexames, e Fernando Diaz está completamente perdido. Mas agora ele devia dizer o mesmo que disse quando venceu a Libertadores com o Fluminense: “Ser campeão ou vencer não é a coisa mais importante no futebol. Chegar a uma final e jogar um belo futebol é o que importa”, concluiu o comentarista.
