Cruzeiro vence Atlético-MG e é campeão do Mineiro Feminino

Cabulosas chegam ao segundo título na competição e quebram tabu

Márcio Padula
Jornalista e publicitário. Redator e editor de conteúdos para sites, revistas, jornais, blogs, informativos. Trabalho com mídia impressa, publicidade e assessoria de comunicação há mais de 25 anos. Experiência em jornais, revistas, blogs, atuando na elaboração, redação e editoração de textos, matérias, colunas. Responsável, por 10 anos, por uma editora de revistas customizadas. Mais de cinco anos de experiência em publicidade e desde 2021 editor de conteúdo na empresa Navve (torcedores.com).
Cruzeiro

Crédito: Fotos :Staff Images Woman / Cruzeiro

O Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 1 a 0, neste domingo (19.11), no Independência, e conquistou o bicampeonato do Mineiro feminino sem perder um jogo.

O gol da partida foi marcado pela artilheira Byanca Brasil, que terminou o campeonato com 13 gols. O jogo ainda poderia ter ido para os pênaltis, mas Taty Amaro garantiu o título no tempo regulamentar após defender o pênalti batido por Soraya aos 51 minutos do segundo tempo.

Primeiro tempo movimentado  

O jogo foi bem movimentado, principalmente na primeira metade, mesmo com poucas chances criadas para cada lado. As melhores oportunidades do Cruzeiro foram com Maii Maii e Gaby Soares, mas, nas duas vezes, Raissa apareceu para defender o gol das Vingadoras.

Já do outro lado, Neném teve chance de marcar para o Atlético-MG, mas finalizou para fora.

Segundo tempo com gol da artilheira

Na segunda etapa quem brilhou foi a artilheira Byanca Brasil que aos 22 minutos, a atacante recebeu um passe, saiu na frente da marcação e chutou rasteiro para fazer o gol do título.

Depois, o segundo tempo também foi marcado por um lance curioso: aos dois minutos, Daiane recebeu cartão amarelo por colocar a mão na bola. O árbitro havia marcado pênalti no lance, mas uma das assistentes informou que o toque aconteceu fora da área. Na sequência, o juiz não sinalizou a retirada do cartão da jogadora.

Aí, aos 33, Daiane fez outra falta e recebeu mais um cartão e não foi expulsa. O banco do Cruzeiro foi avisar à quarta árbitra, mas a jogadora seguiu em campo e foi informado que o árbitro não havia anotado o cartão mostrado no começo da partida.

Não foi só. Aos 51, pênalti de Tati Amaro em Pavi. Soraya, que estava com cãibras, pediu para bater. A camisa 11 das Vingadoras meteu ‘bronca’, mas a goleira acertou o canto e defendeu.