Home Esportes Paralímpicos  Delegação brasileira apresenta “choque de gerações” no Parapan

 Delegação brasileira apresenta “choque de gerações” no Parapan

Delegação brasileira apresenta atletas mais jovem e experiente para o Parapan

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
O Brasil conta com dois prédios na Vila Parapan-Americana. Na primeira torre, são 13 andares, 92 apartamentos e 305 camas disponíveis aos atletas brasileiros. Já no segundo prédio, são oito andares, com 64 apartamentos e 224 camas. No local, a delegação brasileira ainda terá à disposição uma área de convivência externa, um espaço administrativo e outro para atendimento de saúde, além de um depósito.

Kauana e Eugênio (Divulgação/CPB)

No paradesporto, é muito comum que atletas tenham mais longevidade, dependo da modalidade. É o caso do tênis de mesa.

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Neste particular, é esse esporte, que vai levar ao Parapan de Santiago, Kauana Beckenkamp de 14 anos, atleta do badminton e Eugênio Santana, 64 anos, do tiro ao arco.

“Estou muito grata por carregar o nome do meu país. Sei que muitos atletas lutam para estar em competições importantes como essa e vou dar o meu melhor. Acredito que o que me trouxe até aqui foi a minha determinação para não desistir”, comentou Kauana ao site do CPB.

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E no tiro com arco compete o atleta mais velho da delegação. Eugênio iniciou no convencional e migrou para a modalidade paralímpica três anos depois. O cearense carrega diversas conquistas na bagagem, como o ouro nas duplas masculinas no Parapan-Americano da modalidade, que aconteceu ano passado, também na capital chilena.

“Estou muito feliz e continuo treinando para continuar representando o país em competições internacionais”, contou Eugênio, que tem espondilite anquilosante, doença reumática que afeta as articulações.

No caso de Santana, ele vai ao Chile com a expectativa de conseguir uma medalha inédita em sua modalidade.

“O Parapan representa muito, eu almejo ser o primeiro atleta a conquistar uma medalha na minha classe e o mais velho a trazer uma medalha no tiro com arco. Estou indo pela medalha e pela vaga nos Jogos Paralímpicos. Esse é o meu objetivo.”, enfatiza o cearense.

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Já para Kauana, o Parapan é uma mudança na carreira.

“Essa é minha primeira viagem internacional. Estou ansiosa para conhecer Santiago e colocar em prática o espanhol que aprendi na escola. Quando comentei que iria para o Parapan, minha professora deu uma só sobre o Chile.”, comenta Beckenkamp.

A mais nova da delegação nasceu com uma má-formação congênita na tíbia (osso da canela) da perna esquerda e precisou fazer uma desarticulação do membro. A paranaense começou no badminton aos 10 anos e, após dois anos de treino.

Natação, tênis de mesa e basquete já estão no Chile

As primeiras Seleções Brasileiras a entrarem na Vila foram da natação, do tênis de mesa e basquete em cadeira de rodas. As três equipes são compostas por 133 integrantes no total, sendo 88 atletas (38 da natação, 24 do basquete em cadeira de rodas e 26 do tênis de mesa). Eles pousaram no Chile no último domingo, 12 de novembro.

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Brasil vai com 324 atletas

O Parapan de Santiago será disputado de 17 a 26 de novembro. Para esta edição, a delegação brasileira contará com 324 atletas, de 23 estados e do DF, em 17 modalidades.